A cidade que nunca dorme está mais acordada do que nunca. Frenética e vibrante, Nova Iorque reinventa-se a cada segundo. Repleta de novidades, é um destino sempre em agenda, em especial no inverno, quando a neve é uma verdadeira atração.
Não é fácil escrever-se sobre uma cidade sobre a qual foi já foi tudo dito. Contudo, a verdade é que Nova Iorque muda a cada minuto. Realmente fascinante, a cidade conhecida como Big Apple apresenta aos visitantes um turbilhão de cores, luzes, barulho e gente. Nova Iorque assume-se assim como uma metrópole multicultural e multirracial, onde tudo pode acontecer. Situada na costa leste dos Estados Unidos da América e considerada o berço da nação americana, esta é a cidade que se vive nos filmes ou nas aclamadas séries da televisão norte-americana. Berço da cultura urbana marcada pela visão de Andy Warhol ou pelos ritmos do hip-hop provenientes do Bronx, está cheia de vícios e facilmente dita que o que hoje está in amanhã está out. Por todos estes motivos, Nova Iorque deixa qualquer visitante confuso. Assim, o melhor é ter tempo para a desfrutar, descobrir um hotel à medida para descansar e saborear com qualidade aquilo que a Big Apple oferece. E com o inverno a bater à porta, prepare-se para um cenário de encanto, com o cair da neve. Afinal, aqui as quatro estações são bem definidas, e se acrescentar a quadra natalícia, será um convite irrecusável para se evadir por uns dias.
Sentir-se como parte da cidade é meio caminho andado para descobrir os recantos e as surpresas que Nova Iorque lhe reserva. Para isso é preciso adotar a postura de que a conhece como a palma das suas mãos. Composta por cinco distritos – Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island –, é em Manhattan que se concentram todas as suas atrações. A Times Square, o Central Park, o Empire State Building, a Wall Street, a Broadway e o Ground Zero, a Fifth Avenue e até o Rockefeller Center são os pontos nevrálgicos para quem não pretende perder o melhor. Já se imaginou a passear de bicicleta de dois lugares pelas alamedas de árvores centenárias, parar para ouvir o que um qualquer grupo está a tocar ao vivo, assistir a um espetáculo no anfiteatro, fazer um piquenique, ou simplesmente descansar? Tudo isto pode acontecer no Central Park. Mas porque em Nova Iorque tudo é possível, se lhe apetecer cavalgar pelo parque, como num filme, saiba que também é exequível. O Central Park é enorme e muito bonito e estende-se desde a 59th até à 110, num total de cerca de 3,4 quilómetros quadrados. Foi projetado em 1850 e custou 10 milhões de dólares (cerca de 7 milhões de euros, atualmente), disponibiliza espaços destinados à prática de patinagem, ténis, futebol, básquete, percursos para andar de bicicleta, bem como lagos e outros “refúgios” bem simpáticos. No inverno, uma das atividades mais divertidas é fazer bonecos de neve, algo imperdível e, sobretudo, grátis! Símbolo do poder e da riqueza da “cidade que nunca dorme”, o Rockefeller Center é um complexo com 21 edifícios e estende-se da 48th à 53rd, entre a 5.ª e a 6.ª avenidas. Quando a Columbia University adquiriu o local, em 1811, existiam ali apenas campos de cultivos e um jardim botânico, porém, no final do século começaram a surgir luxuosas residências. Mais tarde, durante a Lei Seca, em 1928, John D. Rockefeller propôs um arrendamento até 2069. Assim, tudo foi demolido para dar lugar a um enorme centro empresarial com restaurantes e lojas. Os fanáticos por televisão podem conhecer os estúdios da NBC e até participar nas gravações de algum programa. Para um olhar mais curioso, deixe-se levar até Greenwich Village. Batizada nos dias de hoje por Village, aqui surge uma nova Manhattan, de arquitetura muito própria, prédios baixos, praças e pátios arborizados, de um tom muito mais acolhedor. Durante os anos 20, artistas e boémios marcaram aqui a sua presença, tendo perdido o aspeto revolucionário com a chegada de novos arrendatários e corretores da bolsa nos anos 80. Ainda assim, não deixa de oferecer inúmeros bares e restaurantes, num ambiente mais sossegado, contudo vibrante. E quanto a invadir um estilo oposto? É isso que Queens representa, a degradação e os problemas sociais. Talvez seja irónico, uma vez que foi em homenagem a Catarina de Bragança, rainha consorte e esposa do rei Carlos II, depois da influência colonizadora holandesa, que se batizou aquele distrito como Queen County. No entanto, tem vindo nos últimos anos a apresentar uma nova experiência urbana. De 2002 a 2004, o Museu de Arte Moderna estabeleceu-se por lá, influenciando o despertar de uma comunidade criativa, assente nas suas misturas étnicas. É preciso uma dose de atrevimento e curiosidade para encontrar estes fenómenos que a cidade oferece. Talvez por isso, andar um pouco sem rumo por Nova Iorque acaba por ser uma forma deliciosa de a ver como um nova-iorquino nato. Outro dos ícones da cidade é, sem dúvida, a Estátua da Liberdade. Inaugurada em 28 de outubro de 1886, este presente da França para os Estados Unidos foi oferecido por altura da comemoração do centenário da Declaração da Independência Americana de 1776 e foi criado pelo escultor Fréderic Auguste Bartholdi. Em França, Bartholdi contou com o apoio de Alexandre Gustave Eiffel, o responsável por desenhar o pilão de ferro maciço e a estrutura secundária da Estátua da Liberdade. O presente saiu de França dividido em 350 pedaços, embalado em 214 caixotes e levou quatro meses a ser construído. A sua coroa possui 25 janelas, que simbolizam as pedras preciosas da Terra, e sete raios representativos dos sete mares e continentes do mundo. Na placa que tem na mão, lê-se, em números romanos, 4 de julho de 1776. De referir ainda que, um dos passatempos prediletos dos nova-iorquinos é sair para comer. Desta forma, esta cidade é uma das principais capitais gastronómicas do mundo. As críticas especializadas são levadas muito a sério, já que podem atribuir sucesso ou falência a um estabelecimento. Por esse motivo, existem restaurantes que já se tornaram autênticas instituições.
Ainda que a imprevisibilidade da queda de neve seja uma hipótese a considerar, Nova Iorque é conhecida pela sua brancura maravilhosa durante o inverno e poucos locais são tão convidativos no Natal. Nesta época do ano, a neve faz a máxima “a vida imita a arte” ganhar muito mais sentido. As decorações de Natal sobressaem. Mais do que visto em filmes ou fotografias, a árvore de Natal na Rockefeller Plaza marca, melhor do que qualquer outra atração, a época natalícia. Gigante e decorada por inúmeras luzes, pode ser o ponto de partida para um passeio que o faça desfrutar da respetiva quadra. Cheia de lojas, Nova Iorque é uma verdadeira tentação para o magro orçamento com que os portugueses se vão deparar, uma vez mais, neste Natal, mas a verdade é que nesta cidade se encontram presentes vindos de todas as partes do mundo. As feiras de Natal também aparecem nas ruas durante esta altura. As mais populares ficam em Manhattan, na Union Square e Columbus Circle. Muito dentro do estilo europeu, oferecem enfeites, peças de artesanato ou até gastronomia típica. E uma vez em Nova Iorque nesta altura do ano, mesmo que lhe pareça arrojado, a patinagem no gelo faz as delícias de qualquer um. As pistas mais conhecidas ficam na praça do Rockefeller Center e no Bryant Park. Como estão abertas até às 23 horas, é uma boa desculpa para uma aventura em família ou descontrair depois do jantar.
Onde dormir – SOFITEL NEW YORK
Depois de ter conhecido um pouco melhor a cidade, desfrute de todo o conforto e comodidade que só uma unidade de cinco estrelas como o Sofitel New York lhe pode oferecer. Este fabuloso hotel, que conta já com 12 anos de história, está situado na conhecida rua “The Club Row”, devido à concentração de clubes como Harvard, Penn, Yacht, Cornell, Yale, entre outros. Oferece uma fachada contemporânea em pedra calcária e vidro. Os quartos, decorados em estilo Art Déco, num projeto de Pierre Yves Rouchon, contam com camas cobertas por lençóis com fibras de alta qualidade, almofadas e edredões extremamente confortáveis. Descobre-se, em todo o hotel, um elo entre Paris e Nova Iorque e tudo na unidade obedece a esta temática. De entre as suas principais comodidades, destaque para camas MYBED, uma assinatura Sofitel, bem como para as amplas casas de banho em mármore, que contam com duche e banheira. Os imponentes arranjos florais, existentes no lobby, transmitem a sensação de estar em casa, numa nobre sala de estar. De salientar ainda as suítes com terraço, que permitem vistas magníficas. Oferecendo uma conjugação perfeita da mais refinada cozinha francesa com os mais recentes pratos fusion do mundo, o Gaby Restaurant é o um espaço de estilo Art Déco. Gaby é um tributo à primeira bailarina francesa que debutou em Nova Iorque, e o chefe do restaurante, Sylvain Harribey, é um dos vencedores do famoso concurso de cozinha na TV, CHOPPED. Ideal também para quem viaja em negócios, o Sofitel New York, conta com luxuosas salas de reuniões, todas com luz natural, que se encontram decoradas com seda nas paredes, e que contam com detalhes em ouro e em cristal. O buffet local incorpora a irresistível cozinha francesa contemporânea, que tornará o evento ainda mais especial. Mergulhe neste luxo exclusivo e deixe-se fascinar por esta cidade inesquecível.