Situado no bairro de Knightsbridge, no coração de Londres, o Bulgari Hotel combina modernidade contemporânea com homenagens às origens da elegante griffe. Suítes com muito estilo, o spa com tratamentos relaxantes e a sala de cinema com 47 lugares são alguns dos aspetos que fascinam, realmente, os hóspedes.
Mais do que uma das maiores cidades da Europa, Londres é um ponto de referência histórico e cultural do mundo e desperta a curiosidade de muitos turistas. Desta forma recebe todos os anos várias pessoas que a pretendem descobrir. Facilmente nos identificamos com Londres, uma vez que por todo o mundo abundam imagens típicas desta capital. Dos autocarros vermelhos aos táxis pretos, passando pelo render da guarda do Palácio de Buckingham e pelo Big Ben, há sempre, em algum sítio, algo alusivo a este local. Graças à orientação de Ken Livingstone – o primeiro presidente da câmara independente, eleito em 2000 – o centro das atenções é atualmente o rio Tamisa. Entre as atracões que se espalham ao longo da margem, destacam-se a galeria de arte Tate Modern – que deu vida a uma central elétrica moribunda e que recebe, durante todo o ano, importantes exposições de arte –, a cintilante Ponte Hungerford e a arrojada Torre Swiss Re, que se tornou um dos ícones do céu de Londres, não apenas pela sua audácia estética como pela adoção de soluções de vanguarda do ponto de vista ambiental, tecnológico, arquitetónico e social. Cada uma destas estruturas é um exemplo perfeito da requalificação urbana e da constante preocupação com as zonas mais velhas e degradadas. Elevando-se no céu a 135 metros de altura, na margem direita do Tamisa, o London Eye é uma atração imperdível. Também conhecida por Milenium Wheel, esta enorme roda de observação proporciona vistas arrebatadoras que num dia sem nuvens se estendem por 40 km. Os visitantes têm direito a uma volta completa, que dura cerca de trinta minutos, e podem observar alguns dos principais ícones londrinos, nomeadamente os edifícios do Parlamento, a Catedral de São Paulo e a Torre Swiss Re. O London Eye foi concebido como um projeto de curto prazo, todavia, graças ao seu enorme sucesso, tende a eternizar-se. O teto de vidro vanguardista de Sir Norman Foster, que foi acrescentado ao “Grande Pátio” do Museu Britânico em 2000, é outro exemplo da determinação da cidade em libertar-se da sua imagem tradicional e reinventar-se. Impregnada de história e cultura, Londres é também muito conhecida pelos seus espaços verdes, que incluem os magníficos jardins de St. James’ Park, Regent’s Park (onde se situa o Zoo) e Hyde Park (onde se ergue o Palácio Kensington). Estes espaços são normalmente animados, nos meses de verão, por diversos concertos ao ar livre. Ao fim de semana, os parques enchem-se de londrinos ansiosos por se libertarem das tensões da vida profissional através do contacto com a Natureza. Albergando cerca de 37 comunidades de imigrantes, Londres é verdadeiramente um “melting pot”. A diversidade étnica da população é bastante evidente na abundância eclética de restaurantes, onde existe de tudo, desde cozinha francesa, tailandesa, malaia, vietnamita e indiana, até às gastronomias regionais de todo um país em Chinatown.
A conhecida marca de joias e relógios, Bulgari, sabe criar luxo. O hotel que a griffe abriu em Londres mostra sofisticação não só na sua localização – na disputadíssima área de Knightsbridge, em Hyde Park, ao lado das famosas lojas de luxo Harrods e Harvey Nichols –, como por todo o luxo e glamour que oferece aos hóspedes. Respondendo às necessidades de quem procura um hotel de sonho para permanecer na capital de Inglaterra, esta unidade assume-se com um hotel de elites. Com mármores, madeiras nobres e prata a dominar o design interior, o Bulgari Hotel conseguiu mesclar tradição e estilo contemporâneo, oferecendo, além dos 85 quartos e sete suítes com mais de 200 metros quadrados cada – decorados de maneira elegante, com móveis feitos à mão por artesãos italianos –, seis residências com o mesmo serviço do hotel. A unidade, que rivaliza com outras duas em Bali e em Milão, oferece também um grande salão de baile, uma sala de cinema privada – com mais de 500 filmes disponíveis –, um spa e um centro de fitness, com dois mil metros quadrados, que conta com uma piscina de 25 metros. O projeto desta unidade é da autoria do escritório Antonio Citterio, Patricia Viel & Partners, que também idealizou os hotéis Bulgari de Milão e de Bali. O estilo arquitetónico do projeto reflete o rigor do primeiro hotel em Milão: clássico e contemporâneo, consolidando a paisagem urbana numa área de Londres que passou por uma profunda transformação. De referir que este foi primeiro hotel, em 40 anos, a ser construído de raiz na capital inglesa. Isso porque, os empreendimentos do setor costumam ser edificados em prédios já existentes.
No lobby e no lounge, pisos de granito preto polido dialogam com paredes de mogno brilhante e móveis de design italiano. Na biblioteca, uma lareira de aço foi acoplada à parede, revestida de seda na cor chocolate. Ao lado, o bar exibe um balcão oval de aço inoxidável e esculpido na Itália. Pela escadaria, chega-se ao restaurante. Nas paredes, tecido metalizado com desenhos de joias Bulgari dos anos 1920 e 1930. Já pelos 85 quartos e suítes, os tecidos retratam as primeiras criações do patriarca Sotirio. O spa é um dos maiores de Londres, com uma piscina olímpica revestida por pastilhas de vidro italianas. Destaque ainda para o salão de festas, que conta com dois lustres de prata criados pela inglesa Padgham&Putland. Herança italiana e estilo inglês. O hotel Bulgari, em Londres, sintetiza o melhor de duas estéticas num espaço sóbrio e inegavelmente luxuoso.