EXPOSIÇÃO ANTOLÓGICA DO PINTOR E POETA MOITA MACEDO
O Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva apresenta a exposição O Traço com Que Firo as Minhas Telas, uma mostra antológica do pintor e poeta Moita Macedo. Permitindo um novo olhar sobre a obra multiforme e experimental deste artista, esta é uma exposição patente num dos locais notáveis da Abstração em Portugal. Tendo como título um dos versos do poema de Moita Macedo “Definição de uma plástica”, dá também a conhecer a relação do artista com a escrita e com a poesia. A sua obra literária foi editada, postumamente, com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues, e a sua vasta obra plástica foi alvo de estudos aprofundados, em volumes dedicados à Pintura e ao Desenho, assim como tem sido apresentada em inúmeras exposições de carácter antológico, em diversos museus e galerias do país, com catálogos prefaciados por destacados críticos de arte. José Albano Moita Macedo nasceu a 17 de outubro de 1930 em Benfica do Ribatejo e faleceu em Lisboa a 18 de maio de 1983. Depois de cumprir o serviço militar na antiga Índia Portuguesa, o artista ingressou na Siderurgia Nacional, onde trabalhou vinte e quatro anos. Em 1963 conheceu Almada Negreiros e, dois anos depois, Artur Bual, influência marcante na vertente informal e gestualista da pintura e do desenho que realizou a partir do início da década de 1970 até à sua morte. O Traço com Que Firo as Minhas Telas tem curadoria de Fernando António Baptista Pereira e estará patente ao público até 26 de fevereiro. A mostra pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00.