RESTAURANTE CIMAS

Cimas Interior 2SABORES COM ALMA

Com muitas histórias para contar, o Restaurante Cimas é um espaço de referência no Estoril. A sua localização, que proporciona uma magnífica vista para o mar, e a gastronomia que oferece são, sem dúvida, duas fortes razões para conhecer este templo de sabores.

A confeção, no Restaurante Cimas, faz as delícias dos comensais mais exigentes. Estes podem optar por especialidades que vão desde a cozinha tradicional portuguesa a requintados pratos internacionais, sempre elaborados com muita imaginação e cuidado, passando pela caça, como a lebre com feijão ou a emblemática galinhola flambeada. A complementar, a garrafeira oferece nada mais nada menos do que cerca de 20 mil exemplares, estando representadas todas as regiões do mundo, bem como grandes colheitas e algumas novidades. Da vasta ementa, destaque para entradas como caracóis Bourguignonne, cocktail de marisco, espadarte ou salmão fumado, espargos quentes ou frios, angulas com alhinho, salpicão de gambas em taça ou pernas de rã frita à romana. Nas carnes, evidenciam-se o caril de frango à indiana, os rins de borrego ao Madeira, o espeto de carnes, o rump steak com cogumelos ou a sela de borrego grelhada. Dentro das opções de carne, mas na caça, destacam-se iguarias como perdiz ao Madeira ou escabeche, lebre com feijão, favada de caça, galinhola à English Bar, sem esquecer, claro, a alheira de caça com grelos. Já nos peixes, as opções são também variadas, com cherne na canoa ou bacalhau no forno a terem honras de especialidades da casa. Depois existem outras propostas, tais como linguado moleira, lulas no espeto com bacon, robalo cozido com molho holandês, espetada de tamboril com gambas e lulas ou salmão cozido com molho holandês. No que ao marisco diz respeito, destaque para sugestões como gambas panadas à napolitana, caril de gambas à indiana, concha de marisco gratinada, ou ameijoas marinheira ou à Bolhão Pato. No final, as opções são também distintas com propostas como crepes Suzette, banana flambé, tarte Blater, toucinho do céu, mousse de avelã, trouxas de ovos ou queijo da serra a fazerem as delícias dos apreciadores das tradicionais receitas da nossa gastronomia.

Uma história a recordarLombinhos de Porco com alho e coentros1

Em 1941 foi inaugurado um bar, pelo inglês Horace Bass. Sobranceiro à Avenida Marginal e com uma excelente vista da entrada da barra, foi, durante a Guerra, varanda para espiões de todas as cores. O English Bar foi então adquirido, em 1952, por Francisco Cima Barreiro, e mais tarde, em 1960, também o filho José Manuel Cima começou a dar os seus passos no negócio. A família Cima veio a transformar o espaço num restaurante que, pela sua afamada gastronomia, serviu muitas vezes de sala de jantar à família real espanhola, na pessoa de Don Juan de Borbón, conde de Barcelona, que aí reunia com frequência as mais prestigiadas figuras da oposição ao regime de Franco. Pelas mesas do Cimas passaram algumas das maiores celebridades deste país, nomeadamente Marcello Caetano, que lá celebrava todos os anos, em família, o seu aniversário. Também Francisco Sá Carneiro ali passava muitas tardes, a trabalhar numa das mesas, sendo recordado como um dos melhores gourmets. Escritores como Gonzalo Torrente Ballester e Jorge Amado viram a sua inspiração enaltecida no panorama admirável do restaurante, enquanto desfrutavam de uma boa refeição. Atualmente, figuras públicas como Luís Noronha da Costa e Miguel Sousa Tavares, entre muitos outros, são clientela do recentemente rebatizado Restaurante Cimas.