Com mais de 100 atuações e 33 programas de oito países diferentes, incluindo Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Itália, EUA, Argentina e interior da China, a 23.ª edição do Festival de Artes de Macau, que decorreu entre 1 de maio e 2 de junho, foi marcada pela diversidade. Numa aposta clara no talent e na produção locais, mais de metade dos eventos programados este ano contam com a participação de artistas e grupos locais que refletem o panorama das artes do espetáculo do território, enquanto no flanco internacional o festival volta a afirmar-se como cenário primordial para a revelação das mais recentes tendências criativas que emergem nos palcos mundiais. O programa do festival reuniu teatro, dança tradicional e moderna, música chinesa e ocidental, multimedia e artes visuais, numa seleção que se estende ainda à Ópera de Pequim e à Ópera Cantonense (Yueju), esta última oficialmente inscrita na Lista do Património Cultural Intangível da Humanidade da UNESCO em 2009.