RENAULT NA VANGUARDA

Next Two_INOVAÇÃO SEM LIMITES

A inovação está, sem dúvida, no ADN da Renault. Assim, os mais recentes modelos e os que serão revelados nos próximos meses são portadores desse ADN de inovação, centrado nas necessidades e nas expetativas dos clientes.

 

Pretendendo tornar a vida a bordo dos seus automóveis mais fácil e mais agradável, a Renault mantém-se, continuamente, na senda da inovação. Para a marca, o importante é que cada uma das viagens seja um momento de prazer e de tranquilidade, quer para o condutor quer para os passageiros. O principal objetivo passa por desenvolver soluções eficazes mas de utilização simples, com um preço acessível, de forma a tornar a inovação acessível a todos. Contudo, a rapidez do desenvolvimento tecnológico acarreta, também, alguns riscos, na medida em que uma “avalanche” de novas funções, com vários ecrãs, botões e menus, pode mesmo levar a uma perda de atenção por parte do condutor.

 

Tecnologias de apresentação da informação no habitáculoRenault_52049_global_en

Apostando em tecnologias muito intuitivas e de fácil utilização, uma das máximas da Renault é que os condutores nunca devem desviar o olhar da estrada mais do que 1,5 a 2 segundos. A distribuição dos comandos e dos mostradores no habitáculo é, assim, pensada em função deste imperativo, e as tecnologias utilizadas devem também contribuir através de uma maior intuitividade e facilidade de utilização. Através da ergonomia das interfaces homem/máquina, a Renault esforça-se para reduzir de forma substancial a carga cognitiva ligada às múltiplas fontes de informação a bordo (serviços live, Advanced Driver Assistance Systems – ADAS, comunicação, Infotainment, etc.). Nesta perspetiva, a Renault desenvolveu duas tecnologias: um sistema de projeção de informação a cores em alta definição e um ecrã central de grande dimensão com tecnologia de aprendizagem. A projeção de informação permite ao condutor visualizar as informações sem desviar os olhos da estrada. Para tal, utiliza um pequeno ecrã a cores de elevada resolução (298 pontos por polegada). A velocidade e as informações do GPS são projetadas, e aumentadas por reflexo, num ecrã transparente colocado por cima do painel de instrumentos. O ecrã central é um ecrã tátil de 8,7 polegadas, tal como o de um tablet, mas desenvolvido especificamente para o automóvel. Com uma utilização intuitiva adaptada ao mundo automóvel, a sua tecnologia permite melhorar a ergonomia dos ecrãs, reduzindo assim a dispersão da atenção. É de destacar também a existência de um chassis inteligente, composto por dois elementos: um sistema de amortecimento pilotado, que assegura a filtragem em torno de dois modos: conforto ou sport; um chassis 4Control de nova geração. Graças a estes dois sistemas, o condutor pode personalizar a sua condução através de um comando que altera parâmetros como a cartografia dos pedais e o esforço a aplicar no volante. As sensações de condução são uma escolha do condutor, mas o sistema preserva sempre o comportamento dinâmico e a segurança do automóvel. O Advanced Driver Assistance Systems (ADAS) apoia o condutor ao fornecer, em tempo real, informações sobre o meio ambiente circundante ao automóvel. O sistema é composto por duas câmaras, 12 sensores ultrassons e um radar. Estes elementos asseguram a recolha de informações, que são tratadas em tempo real. A informação assim recolhida e tratada é enviada aos sistemas como o DAE (Direção Assistida Elétrica), o motor ou o ESC (Electronic Stability Control). O condutor é, desta forma, acompanhado nas situações de manobras e de condução.

Renault_52040_global_enCO2 e ambiente

No primeiro semestre de 2013, o Grupo Renault foi líder europeu em emissões de CO2 nas vendas de automóveis particulares. Este resultado foi obtido graças ao rejuvenescimento da gama, ao sucesso dos motores térmicos Energy e ao crescimento das vendas de veículos elétricos. Para poder ir ainda mais longe, a Renault apresenta três inovações nos motores: um princípio de dupla sobrealimentação para melhorar as performances, reduzindo, ao mesmo tempo, os consumos e as emissões; um princípio de inclinação do ângulo do motor para implantação em áreas mais reduzidas; uma tecnologia de pistão em aço com uma geometria inspirada na F1, para reduzir as fricções internas. Por fim, a Renault explora todas as possíveis vias de redução de peso para aumentar a eficiência energética dos seus veículos. O princípio de dupla sobrealimentação permite aumentar os limites do downsizing dos motores térmicos. O objetivo é o de reforçar o prazer de condução e, ao mesmo tempo, controlar o consumo de combustível e as emissões de CO2. Apresentado num motor diesel de alta performance, o sistema é composto por dois turbocompressores colocados em série, que permitem otimizar a resposta do motor em todos os regimes. Este sistema Twin Turbo permite conciliar, num motor diesel, o elevado binário a baixos regimes com uma potência elevada e com um nível de consumo e emissões bastante reduzido face ao desempenho do motor. No que ao princípio de inclinação do ângulo do motor diz respeito, a inovação consiste em modificar o grau de inclinação do motor Energy TCe 90, para o poder integrar numa arquitetura de um veículo mais compacto.       A simples adoção desta inclinação leva à modificação de cerca de 50% das peças. O motor está equipado com uma waste-gate elétrica (válvula de descarga dos gases de escape), que permite o controlo dos ganhos de CO2 e possui todas as inovações destinadas à redução das vibrações: bomba de óleo de cilindrada variável, tratamento das superfícies, nomeadamente dos êmbolos de distribuição e pistões. Esta inovação permite reduzir o espaço ocupado pelo grupo motopropulsor e abre o caminho a novos tipos de arquitetura de veículos. Como o aço é um material que se dilata menos do que o alumínio a altas temperaturas, os pistões em aço dilatam-se menos do que os pistões em alumínio, permitindo uma melhor ligação dos pistões às câmaras do cárter-cilindros e, em consequência, uma diminuição das vibrações e um melhor rendimento da combustão. Os ganhos estimados em emissões de CO2 são na ordem dos 3%, no ciclo de homologação clássico NEDC (New European Driving Cycle).

 

NEXT TWONext Two

Perda de tempo, fadiga e stress, desperdício de combustível. É esta a imagem do automobilista, hoje em dia em vias cada vez mais congestionadas. Então, porque não aceitar que sejamos conduzidos? Com o protótipo NEXT TWO, a Renault apresenta a sua visão de um automóvel para a próxima década, que associa a delegação da condução com a completa ligação ao mundo exterior, proporcionando mais tempo aos automobilistas e melhorando a sua segurança. Baseado num sistema de conetividade aberta, o NEXT TWO capta todas as redes disponíveis (3G, 4G, wi-fi) e é compatível com 100% dos sistemas de exploração. Os ocupantes acedem, a bordo, a tudo o que podem encontrar em casa ou no escritório. Elaborado com base no Renault ZOE, o protótipo NEXT TWO representa uma primeira etapa nesta direção ao propor um conceito engenhoso e acessível para a delegação da condução, em situações bem definidas e com forte valor acrescentado para o condutor. O NEXT TWO está equipado com uma câmara, um radar e uma cintura de ultrassons, que criam uma aura de proteção em torno do automóvel, garantindo a segurança dos ocupantes. Dotado de uma função automática muito prática no quotidiano, o NEXT TWO é capaz de estacionar sozinho ou de ir buscar o seu condutor junto ao escritório ou a casa. Essa função é comandada através de um smartphone com uma aplicação específica.

 

Novo motor energy dci 160 Twin TurboMotor Energy dCi 160 Twin Turbo

A Renault coloca ao serviço dos motores de série toda a vitoriosa experiência no exigente mundo da Fórmula 1 para melhorar a eficiência energética dos seus motores. O mais recente resultado da estratégia de downsizing é o motor Energy dCi 160 Twin Turbo, que é o primeiro motor 1,6 diesel com dupla sobrealimentação. Com uma cilindrada de 1598 cm3, uma potência de 160 cv e um binário de 380 Nm, este motor tem performances ao nível de um motor de 2 litros de cilindrada. Este é um resultado excecional  para um motor de 1,6 litros e que, para além disto, regista consumos e emissões de CO2 25% inferiores às dos motores de 2 litros. Este desempenho deve-se à introdução da dupla sobrealimentação.       A tecnologia Twin Turbo permite conciliar, num motor diesel, o elevado binário nos baixos regimes com uma elevada potência, com um claro benefício imediato para o prazer da condução. O encadeamento de sofisticados turbocompressores não é o único elo de ligação entre o motor 1.6 Renault Energy F1 e o 1.6 Renault Energy dCi. Este último integra várias tecnologias diretamente retiradas da experiência da Renault na F1, nomeadamente no que diz respeito ao arrefecimento e à redução das vibrações: sistema de circulação transversal de água para um arrefecimento mais rápido e mais eficaz da câmara de combustão; segmentos de geometria U-Flex (em forma de “u”)  que permitem a adaptação do segmento à deformação do cilindro (provocado pela temperatura e pela pressão), possibilitando assim o melhor compromisso entre a eficácia e as vibrações; superfície, dos êmbolos das válvulas, com revestimento DLC (Diamond Like Carbon) para a redução das vibrações. O motor 1.6 Energy dCi 160 Twin Turbo adota um sistema de injeção de 1800 bars de pressão e respeita os critérios da norma de despoluição Euro 6b. Este motor irá equipar os futuros automóveis da Renault nos segmentos D e E.