PROENÇA-A-NOVA

A SESSÃO SOLENE do Dia do Município de Proença-a-Nova, realizada a 13 de junho na Serra das Talhadas, abordou o tema das Comunidades Vivas, presente nos diversos discursos. A pandemia, as alterações climáticas e o futuro foram focados pelo presidente da Assembleia Municipal e também Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, que enumerou algumas medidas que permitem “encontrar um novo rumo para o interior”, através, por exemplo, do programa de alteração da paisagem em que se destacam medidas como as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem ou o Condomínio da Aldeia.

A ambos os projetos o concelho apresentou candidaturas, algumas das quais já em execução, dando mostra do envolvimento das comunidades vivas locais e da autarquia que, por exemplo, lidera na execução do projeto do cadastro predial simplificado. “Precisamos efetivamente de comunidades vivas, atentas às oportunidades e comprometidas com o desenvolvimento territorial. Os desafios que os novos fundos comunitários lançam para os próximos cinco anos são enormes e depois deste período de investimentos não tenho dúvidas que alguns destacar-se-ão definitivamente e outros atrasar-se-ão definitivamente. Proença-a-Nova estará, estou certo, no pelotão da frente mais uma vez. Este tem sido e é o nosso compromisso com todos vós e com o concelho de Proença-a-Nova”.

Na sua intervenção, João Lobo, presidente da Câmara Municipal, fez uma viagem por vários pilares da atividade municipal que reforçam as comunidades do concelho, da ação social à educação, da floresta à história, passando pela arte e pela cultura. “Importa criar condições para que as comunidades se mantenham vivas, perdurem e cresçam. A criação de trabalho é condição essencial para a fixação e a atração de novas pessoas para o território”, referiu o autarca, consciente da necessidade de atrair novas comunidades. “o nosso inverno demográfico só se alterará a médio prazo com a inclusão de outros imigrantes. É por isso necessária uma ação concertada entre municípios e poder central, com condições de atração e apoio com uma visão estratégica para a habitação, trabalho que já nos encontramos a realizar na criação de uma Intervenção Integrada de Base Territorial para o Pinhal Interior”.

João Batista, representante da bancada do PS na Assembleia Municipal, reforçou a vida que existe no interior, em que o princípio de uma comunidade passa por ajudar o próximo. “Uma comunidade pressupõe uma interação entre as pessoas, uma união entre a ajuda e a vivência. Eu olho para Proença e vejo um concelho que preza pela cultura e pelas suas gentes, que acolhe quem passa e ajuda quem fica, que não se conforma com o abandono, que procura o desenvolvimento e que com pouco procura fazer muito”. Na mesma linha, Francisco Grácio, representante do PSD, destacou as comunidades proencenses: “no nosso concelho existem comunidades bastante proativas e que cooperam muito positivamente entre si, envolvendo ativamente as populações residentes e não residentes em que os seus habitantes dão também o seu melhor, o melhor de si, na realização e cooperação de eventos, festas e outras ações genuinamente comunitárias, fazendo-o de uma forma perfeitamente desinteressada, unida em convívio e sempre em prol da sua terra”.

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