CENTRO CIÊNCIA VIVA DA FLORESTA celebrou o 12º aniversário este domingo – 21 de julho, numa comemoração que juntou escuteiros de três agrupamentos, e que passaram a noite dentro do edifício, uma comitiva do Geopark Naturtejo, visitantes, colaboradores e ainda o executivo municipal. Antes de soprar as velas, João Lobo, o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, fez um balanço destes 12 anos de atividade e projetou os próximos. “O Centro Ciência Viva da Floresta tem um plano de atividades imenso, mas tem igualmente um importante papel relativamente à formação sobre medidas de autoproteção. Infelizmente, neste fim de semana tivemos os incêndios, que ainda estão ativos em Vila de Rei e Mação, que mostram que cada um de nós tem de ter a capacidade de olhar para os incêndios florestais e saber definir o seu perigo e o que pode fazer para proteger-se. Isso só se faz com formação”, afirmou João Lobo, adiantando que o Centro irá proporcionar a transmissão desse conhecimento de forma transversal. Tem sido precisamente a transmissão de conhecimento e a sua apropriação por parte da comunidade o pilar essencial da atividade do CCV da Floresta desde que abriu portar, em 2007, afirmando-se como o equipamento de referência do concelho, recebendo mais de 16 mil visitantes anuais. “Estão todos de parabéns”, adiantou o Presidente da Câmara, referindo-se à equipa que todos os dias desenvolve e dinamiza as atividades, acompanha os visitantes e faz a gestão do equipamento, e ainda ao seu diretor, o também vice-presidente da autarquia, João Manso. O bolo de aniversário destacava o Geopark Naturtejo, no qual se integra Proença-a-Nova e outros seis concelhos num total de cinco mil quilómetros quadrados, que está a ser avaliado por auditores da UNESCO, no âmbito da certificação do Geopark, que tiveram a oportunidade de conhecer o Centro Ciência Viva da Floresta, o trabalho que desenvolve e ainda de participar na festa de aniversário.
“Há pouco perguntava quantos anos é que tínhamos de história do Geopark e são 600 milhões de anos em que existem, de facto, referências no nosso território; no sábado celebrámos os 50 anos em que chegámos à lua, e alguns ainda não acreditam, e hoje assinalamos os 12 anos do Centro. Estas efeméridas todas traduzem-se na condição de olharmos para aquilo que fomos e na capacidade destes jovens escuteiros prestarem um tributo ao nosso caminhar ao longo do tempo”, disse João Lobo, incentivando-os a serem ainda mais atentos aos valores ambientais e à defesa e proteção da biodiversidade. “É chegado o momento para cada um, enquanto cidadão, ter uma visão diferenciada e estou certo que passa muito pelo caminho que o Centro Ciência Viva da Floresta tem feito ao longo destes 12 anos e que tem contribuído para estarmos todos muito mais despertos para estes temas”. Para além da entrada graciosa durante todo o dia, foi ainda apresentada a peça “Pedras Rolantes – Uma Comédia das Cavernas” pelo grupo de teatro AtrapalhArte, no auditório Mariano Gago.