JOE BIDEN – Antes de pensar em governar a América, Joe Biden tem uma primeira tarefa ciclópica pela frente que é sarar a profunda fratura interna que o país vive – uma profunda clivagem ideológica alicerçada em patamares geracionais, o que ainda a tornou mais perigosa e radicalizada. Mesmo a confirmação da sua eleição como 46.º Presidente dos Estados Unidos teve de ser adiada após milhares de apoiantes de Donald Trump terem invadido e vandalizado as instalações do Capitólio, o “berço” da democracia americana.
Recorde-se que Joe Biden derrotou Trump por uma ampla vantagem no Colégio Eleitoral, com 306 delegados a seu favor contra os 232 que apoiaram o candidato republicano e bem acima do mínimo de 270 exigido para um candidato ser considerado o vencedor.
Agora será tempo de “wait and see”. A tarefa exigida a Joe Biden e a Kamala Harris, a primeira mulher a ser eleita vice-presidente na história dos EUA é ciclópica. E é neste cenário de alienação que as Nações Ocidentais navegam, não sabendo hoje quem mais temer: os inimigos declarados ou os aliados alucinados.