NOVAS REGRAS NOS CENTROS COMERCIAIS

A APCC – Associação Portuguesa de Centros Comerciais, enquanto interlocutor da indústria dos centros comerciais em Portugal, informa que os seus associados estão preparados para cumprir as novas medidas decretadas pelo Governo, ajustando a sua operação para manter em funcionamento os serviços considerados pelo Executivo, como hipermercados, farmácias, papelarias, jornais e tabaco, electrónica e produtos alimentares. Citado em comunicado, o presidente a APCC, António Sampaio de Mattos, diz que que o “cumprimento da decisão tomada na sexta-feira pelo Governo, na sequência do decreto de estado de emergência, os associados da APCC estão preparados para ajustar a sua operação, com efeitos a partir das 00:00 de domingo, dia 22 de Março, mantendo em funcionamento os serviços considerados essenciais pelo Executivo”. Acrescentando que “Como deliberado pelo Governo, e de acordo com o Decreto n.º 2-A/2020, os centros comerciais continuarão abertos de modo a permitir o funcionamento dos serviços, considerados essenciais”.

Nos “serviços essenciais” encontram-se: Supermercados e hipermercados; padarias; restauração e bebidas (mas sem consumo nos centros, apenas para take away ou entrega ao domicílio); serviços médicos; farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica; estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos; oculistas; estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene; estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos; serviços postais; papelarias e tabacarias (jornais, tabaco); jogos sociais; clínicas veterinárias; estabelecimentos de venda de animais de companhia e respectivos alimentos; estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes; estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles; drogarias; lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage; estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tractores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque; estabelecimentos de venda e reparação de electrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respectiva reparação; e serviços bancários, financeiros e seguros.

Na nota oficial, o presidente acrescentou que “os centros comerciais continuarão a assegurar o cumprimento de todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades. A principal prioridade da APCC e dos seus associados é garantir a segurança de visitantes, lojistas, colaboradores e fornecedores, a par da dos activos”.

“A APCC e os seus associados mantêm, como até aqui, um contacto próximo com as autoridades governamentais e de saúde, cumprindo com tudo o que nos seja pedido, reforçando o nosso compromisso de sermos um agente activo no combate à propagação do novo coronavírus”, concluiu Sampaio de Matos.