SEBASTIAN KORDA assegurado um dos maiores talentos do ténis mundial regressa a PORTUGAL com novo estatuto:
- Mais jovem representante dos EUA no top 30
- Atingiu quartos-de-final do Open da Austrália
- Está com o melhor ranking de sempre
- Semifinalista no Estoril em 2022 com match-points
- Venceu 8 dos 10 encontros disputados em 2023
Sebastian Korda é a segunda vedeta internacional com participação assegurada na oitava edição do Millennium Estoril Open — o maior evento tenístico nacional, organizado pela 3LOVE entre 1 e 9 de abril nas instalações do Clube de Ténis do Estoril, e cuja apresentação oficial irá decorrer na próxima terça-feira, na zona do Guincho (Cascais).
Após os anúncios da atribuição de um wild card ao melhor tenista nacional de todos os tempos, João Sousa, e da participação do atual vice-campeão de Roland Garros e do US Open, Casper Ruud (nº4 ATP), a garantia da presença de Sebastian Korda foi hoje confirmada pelo diretor do torneio João Zilhão.
“Sempre foi nossa política investir nas jovens promessas e mostrar ao público nacional os campeões do amanhã. Sebastian Korda já é mais do que uma jovem promessa: no ano passado, impressionou pela sua classe e chegou mesmo a dispor de match-points nas meias-finais comFrances Tiafoe; este ano, já mostrou estar noutro patamar da sua carreira ao ter match-points para derrotar Novak Djokovic na final de Adelaide e estreando-se nos quartos-de-final de um torneio do Grand Slam rubricando excelentes exibições em Melbourne Park”, revelaJoão Zilhão. “O posicionamento do Millennium Estoril Open no calendário do ATP Tour de 2023 coloca-nos na mesma semana do torneio de Houston, que naturalmente atrai os melhores jogadores americanos. Mas o Sebastian Korda gostou tanto de estar connosco e de Cascais que escolheu regressar à Costa do Estoril”.
“É com prazer que anuncio o meu regresso”, diz Sebastian Korda. “A experiência do ano passado foi excelente, joguei sempre diante de um público fantástico e Estoril/Cascais é incrível. Espero que este ano consiga ganhar mais dois encontros para sair com o título do Millennium Estoril Open!”.
SOBRENOME DE CAMPEÃO – Filho do antigo campeão do Open da Austrália e número 2 mundial Petr Korda, Sebastian Korda desde cedo foi apontado como um futuro top 10 mundial — e há quem vaticine que chegue bem mais alto. Segundo John McEnroe “se tivesse de escolher um americano para ganhar um Grand Slam seria Sebastian Korda. É o mais novo desta nova geração e aquele que tem maior potencial neste momento”.
Para já, “Sebi” ostenta o seu melhor registo de sempre no ranking mundial (26º lugar) e, aos 22 anos, é o mais novo dos quatro representantes americanos no top 30. Assinou um início de temporada extremamente positivo com oito vitórias nos 10 encontros já realizados. Bateu cotados opositores como Andy Murray, Roberto Bautista-Agut e Jannik Sinner em Adelaide e Daniil Medvedev e Hubert Hurkacz em Melbourne; os dois únicos desaires registaram-se na já referida decisão do evento de Adelaide, frente a Novak Djokovic, e nos quartos-de-final do Open da Austrália, tendo sido forçado a retirar-se durante o terceiro set com Karen Khachanovdevido a uma lesão no pulso.
A retumbante vitória (sem a cedência de qualquer partida) sobre o ex-número um mundial e antigo campeão do US Open, Daniil Medvedev, é para já a melhor da carreira de um talentoso executante que desde cedo mostrou seguir os passos do seu credenciado pai.‘Sebi’ nasceu em Bradenton, na Flórida, e foi número um do ranking mundial júnior após triunfar no Open da Austrália do escalão sub-18 em 2018… exatamente 20 anos depois de Petr Korda ter conquistado o título principal no mesmo torneio.
Mas a qualidade desportiva da família não se fica pelo lado masculino. Para além do pai, que chegou ao segundo lugar do ranking após ganhar o Open da Austrália em 1998 e que ainda foi vice-campeão de Roland Garros em 1992, a mãe Regina Rajchrtova foi número 26 na hierarquia do WTA e as irmãs estão entre as melhores golfistas mundiais. Dá-se mesmo a circunstância de quatro Kordas terem ganho o Open da Austrália: o pai Petr, no já mencionado ano; o filho Sebastian, que se impôs no torneio de juniores em 2018; as filhas fizeram-no no golfe, com Jessica a triunfar em 2012 e Nelly em 2019. E todos comemoraram da mesma maneira — com o salto de tesoura celebrizado pelo progenitor.
Conseguirá Sebastian Korda chegar mais longe do que o pai? A entrada no circuito profissional foi auspiciosa: atingiu os oitavos-de-final nas estreias em Roland Garros (2020) e Wimbledon (2021), o terceiro jogador da Era Open a conseguir tal feito desde Bjorn Borg em 1973 e Mikael Pernfors em 1986. Em 2021, chegou à final das Next Gen Finals tendo sido derrotado por Carlos Alcaraz e ganhou o seu primeiro troféu ATP na terra batida de Parma, formando com Petr a terceira dupla pai/filho a ganhar títulos na Era Open (após Ramanathan e Ramesh Krishnan, Phil e Taylor Dent).
Além do pai, ‘Sebi’ idolatrou enquanto jovem Rafael Nadal e o checo Radek Stepanek, que é o seu atual treinador. As grandes referências não se ficam por aí: foi apadrinhado desde muito jovem pelo casal Andre Agassi e Steffi Graf; o campeoníssimo americano faz mesmo parte da sua equipa técnica, enquanto consultor e, nas palavras de Korda, tem sido uma das pessoas mais importantes na sua ascensão. E a namorada Ivana, que o acompanhou na sua visita a Portugal em 2022, é filha da lenda do futebol checo (e atual diretor da Juventus) Pavel Nedvev, que em 2003 ganhou a Bola de Ouro.