MAZDA MOTOR PORTUGAL

100 ANOS A DESAFIAR AS CONVENÇÕES: MAZDA 1920-2020. O MX-30 representa três décadas de empenho da Mazda no recurso a plásticos amigos do ambiente.

  • A Mazda está há mais de 30 anos na vanguarda da reciclagem de matérias plásticas.
  • Garrafas PET recicladas são utilizadas nos tecidos do Mazda MX-30.
  • A Mazda é o primeiro construtor a desenvolver bioplástico de alta qualidade.

Globalmente, a sociedade tem vindo a ganhar consciência do seu impacto no meio ambiente, bem como da necessidade de criar um futuro sustentável através do desenvolvimento de produtos e processos que contribuem para a redução de emissões e de materiais com efeitos ambientais negativos. Em resposta a estas necessidades, a Mazda está, há mais de três décadas, na vanguarda da reciclagem do plástico tendo sido o primeiro construtor a reciclar pára-choques de automóveis em fim de vida. Desde 1992 e tendo apenas em conta viaturas recuperadas do mercado japonês, a Mazda reciclou aproximadamente 1.280.000 pára-choques, o que daria para encher por três vezes o Royal Albert Hall, em Londres, ou, se colocados em fila, cobririam uma distância equivalente a uma viagem de carro entre Lisboa e Viena (Áustria). Brevemente disponível no mercado nacional, o Mazda MX-30, o primeiro modelo elétrico da marca, conta com uma vasta gama de materiais e tecnologias amigos do ambiente, sendo uma das mais importantes a utilização de plástico reciclado. “Em Design, especialmente no nosso departamento de Cores e Materiais, estamos constantemente à procura de novas tendências e tecnologias em termos de materiais. Mesmo antes do MX-30, já tínhamos utilizado processos e materiais ecológicos interessantes, mas o MX-30 foi a plataforma perfeita para mostrarmos os nossos desenvolvimentos neste campo”, refere Jo Stenuit, Director de Design da Mazda Europa. A parte superior do interior da porta MX-30 é composta por um tecido reciclado, feito a partir de garrafas PET recicladas. O desenvolvimento de um novo método de moldagem integrada de fibras têxteis e plásticas possibilitou a criação de um material, com um toque macio e que pode ser processado facilmente.

Pioneira na utilização de bioplásticos – Mas não é apenas na reciclagem de plástico que a Mazda lidera o setor, a Mazda também desenvolveu uma indústria líder em bioplásticos de alta qualidade, vista pela primeira vez no MX-5 (2015) e usada extensivamente na Mazda3 e Mazda CX-3, e que agora tem aplicação nas portas dianteiras e traseiras do MX-30, contribuindo para um acabamento de alta qualidade e também para o design final. No seguimento do desenvolvimento do primeiro tecido biológico do mundo em 2007, o novo Premium Vintage Leatherette – uma espécie de couro sintético de alta qualidade e de aspeto clássico – agora desenvolvido pela Mazda para o MX-30, é produzido com recurso a água em vez de solventes orgânicos, reduzindo o impacto ambiental e contrariando o conceito habitual de que o couro artificial não passa de um substituto pobre do couro natural. Possui uma textura de couro vintage impressa numa base de couro artificial de alta qualidade, seguindo-se um revestimento em silicone de baixa espessura. Esta receita confere ao material uma aparência mais intensa e uma agradável sensação ao tacto.

Pára-choques usados reconvertidos em pára-choques novos – No entanto, não foram apenas as preocupações ambientais mais recentes que levaram a Mazda a desenvolver novas técnicas para reciclagem ou criação de plásticos ecológicos. Os estudos da Mazda sobre reciclagem de plásticos começaram no final da década de 1980. Reconhecendo a necessidade ambiental de reciclar plástico, a Mazda foi o primeiro construtor automóvel a reciclar pára-choques usados em 1992. Inicialmente esses pára-choques foram utilizados no fabrico de canetas e peças de plástico não visíveis no veículo, tais como as proteções inferiores sob o chassis do carro. O problema com os veículos em fim de vida foi que muitos dos pára-choques tinham mais de dez anos, tornando-se técnica e financeiramente difícil a sua reciclagem, pois apresentavam bastantes variações ao nível de algumas propriedades, tais como a aderência da tinta e na própria composição do seu plástico. Uma das maiores barreiras para a reciclagem de pára-choques antigos foi o ineficiente processo de remoção de tinta. Em 2001, a Mazda tinha já melhorado substancialmente esse processo, de forma a permitir a utilização do plástico como reforços nos pára-choques novos. Em 2007, melhorou-o ainda mais, passando a poder remover 99,9% da tinta, o que levou ao desenvolvimento de um processo de utilização do plástico reciclado na fabricação de novos pára-choques. Nesse sentido, em 2011, a Mazda desenvolveu a primeira tecnologia de reciclagem que permite aos pára-choques oriundos de veículos em fim de vida serem convertidos em resina plástica, com qualidade suficiente para utilização em pára-choques de carros novos. Os pára-choques fabricados com este novo processo foram montados pela primeira vez no Mazda Biante, um monovolume médio comercializado no mercado japonês. Actualmente, o plástico reciclado é amplamente utilizado em todos os veículos novos da Mazda.

O recurso a uma base biológica – Outra estreia mundial no desenvolvimento do plástico aconteceu em 2015 com a introdução de plástico de engenharia de base biológica, feito a partir de materiais derivados de plantas e reduzindo a utilização de recursos derivados do petróleo e as emissões de dióxido de carbono. Os materiais residuais de origem vegetal, como aparas de madeira e material vegetal, são transformados em etanol que, por sua vez, é convertido em etileno e polipropileno. Este processo é neutro em carbono e, ao contrário de materiais alternativos feitos a partir de soja ou amido de milho, não consome recursos alimentares. Os bioplásticos apresentam um acabamento de maior qualidade do que os tradicionais plásticos pintados e podem ser utilizados em aplicações internas e externas do veículo. A primeira utilização de bioplástico teve lugar no Mazda MX-5, em 2015, sendo posteriormente aplicado nos Mazda CX-5, Mazda3, Mazda2 e Mazda CX-30, estando agora também a ser utilizado no Mazda MX-30. Com o objetivo de ajudar a preservar os recursos do planeta, é responsabilidade das empresas fornecer produtos e serviços que beneficiem a sociedade e o próprio planeta. A Mazda continua na vanguarda do desenvolvimento de plásticos ecológicos e reciclados, para futuros produtos, reduzindo o recurso a combustíveis fósseis e, consequentemente, as emissões, uma estratégia decorrente do seu plano de sustentabilidade “Zoom Zoom 2030”. Lançado em 2017, este plano representa uma visão corporativa que pretende enriquecer a vida das pessoas, através da experiência de propriedade de um automóvel, e oferecer, ao maior número possível de pessoas, veículos sustentáveis para com o planeta e a sociedade. É também um roteiro para a Mazda desenvolver tecnologias que ajudem a resolver as questões enfrentadas pelo planeta, pela sociedade e pelas pessoas individualmente.

 

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