A Croácia foi recentemente considerada pelo reputado guia turístico Lonely Planet como um dos 10 destinos europeus a não perder em 2013, destacando-se nesta publicação a capital Zagreb, a cidade de Dubrovnik e o Parque Nacional de Plitvice. A situação geográfica do país, estrategicamente situado no Centro da Europa e junto ao mar Adriático, contribuiu para que, ao longo de mais de 20 séculos, vários impérios aí tivessem sedimentado raízes. As influências grega, romana, veneziana, francesa e austro-húngara estão ainda bem patentes em cidades, vilas, aldeias e no modusvivendi das populações locais. A preservação do património histórico e cultural contribuiu para que a Croácia seja hoje um museu vivo, com características ímpares. Não foi impunemente que a Unesco declarou sete locais como Património da Humanidade (o Parque Natural de Plitvice; a cidade velha de Dubrovnik; o Palácio de Diocleciano, em Split; a cidade de Trogir; a catedral de Santiago, em Sibenik; a basílica de San Eufrasio, em Porec; o planalto de Stari Grad na ilha de Hvar) e 12 manifestações, que configuram aliás a maior lista da Europa, de Património Imaterial da Humanidade (a dança silenciosa do interior da Dalmácia, Nijemo Kolo; a música Becarac da Croácia continental; o canto ojkanje do interior da Dalmácia; o torneio de cavalaria Sinjska Alka; o pão de especiarias do Norte da Croácia; a Festa de San Blas, em Dubrovnik; as rendas e bordados croatas; os brinquedos artesanais de Hrvatsko Zagorje; o Carnaval de Kastav; o canto agudo a duas vozes de Istria; a procissão Via Crucis, em Hvar; o desfile das Rainhas de Pentecostes, em Gorjane).