A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO COMÉRCIO AUTOMÓVEL assume estar contra o aumento do IUC e sugere alternativas
Depois de nos últimos dias já ter tornada pública a sua posição junto dos diversos meios de comunicação social que nos abordaram, a APDCA reafirma a sua oposição ao aumento do IUC como está previsto na proposta de Orçamento do Estado e sugere alternativas que julgamos mais justas, eficazes e menos penalizadoras de uma camada menos favorecida de empresários do setor do Comércio de Automóveis Usados e do portugueses em geral.
Como tem feito questão de frisar na sua intervenção junto dos diferentes meios de comunicação social que nos solicitaram nos últimos dias, Nuno Silva, presidente da APDCA – Associação Portuguesa do Comércio Automóvel, mantém a oposição ao aumento do IUC (Imposto Único de Circulação) como está previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2024.
Para Nuno Silva “numa altura em que os portugueses enfrentam uma acentuada quebra do poder de compra e em que os juros estão excecionalmente altos, esta medida vai penalizar quem tem menor capacidade financeira. Até por isso a APDCA julga que esta é uma medida que peca pelo tempo e pela forma”.
E o aumento previsto não penaliza apenas o consumidor particular, já que muitas empresas serão afetadas pela medida e poderão ver ameaçada a sua própria existência. “Há muito que exigimos a suspensão do pagamento do IUC para os automóveis em stock. Esta medida poderá exigir às tesourarias de várias empresas do setor uma capacidade financeira que muitas não terão”.
Mais, se a medida avançar como proposta, irá provocar uma desvalorização exponencial das viaturas matriculadas até 6/2007. Fenómeno que aumentará ainda mais as dificuldades das famílias em trocar a sua viatura antiga por viaturas novas (logo menos poluidoras e mais seguras).