DESENVOLVIDO COM O MERCADO da América do Sul em mente, o Volkswagen Taigo acabou por chegar ao nosso mercado como uma alternativa em termos de formato, perfeita para uma altura em que os SUV e os Coupé parecem ter encontrado algo em comum. Usa a mesma plataforma do T-Cross, por exemplo, mas apresenta um habitáculo com uma boa dose de espaço e uma bagageira próxima dos 450 litros, que é uma enorme vantagem neste segmento.
A posição de condução é boa, mas as regulações deixam algo a desejar do ponto de vista da ergonomia. Além disso, a maioria dos materiais são rígidos, mas até contam com uma boa montagem e há soluções estranhas como um monitor para o painel de instrumentos, que é muito mais pequeno do que toda a zona da instrumentação onde está inserido. Em contrapartida, o monitor central de comando tátil já inclui as ligações a smartphones com Apple CarPlay ou Android Auto e o Volkswagen Taigo ainda é dos modelos que inclui, felizmente, botões convencionais no volante e no sistema de ar condicionado.
A motorização 1.0 TSI continua a demonstrar que consegue alimentar praticamente todos os tipos de modelos, mais ainda nesta versão em que a potência chega aos 110 cavalos. E no caso do Taigo, que tem um peso abaixo dos 1300 quilos, o resultado parece ser ainda mais apelativo. Além disso, a presença da caixa de velocidades DSG de dupla embraiagem torna tudo ainda mais simples, especialmente em cidade. Neste ritmo urbano, é também onde este motor de apenas um litro e três cilindros em linha mostra algum do seu desempenho, tanto em prestações, como nos momentos em que adotamos um modo de condução mais poupado.
