VEÍCULOS AUTÓNOMOS
Funcionando em perfeita harmonia com a casa, o Renault SYMBIOZ é um concept-car que materializa a visão dos veículos autónomos, elétricos e ligados a um futuro que permitirá aos automóveis interagir com a casa e com a cidade, mas também com os outros automóveis e as infraestruturas conectadas. Venha descobri-lo.
A Renault aposta num futuro em que os automóveis serão ainda mais personalizáveis e se adaptarão às preferências de deslocação, de energia e de entretenimento de cada utilizador. Assim, apresentou recentemente o Renault SYMBIOZ, um concept-car associado a uma casa conectada. O concept-car é impulsionado por motores 100% elétricos que se inserem na estratégia Z.E. (Zero Emissões) da marca. A Renault, líder europeu da mobilidade elétrica, desenvolveu o SYMBIOZ para garantir que a casa e o automóvel partilham as respetivas energias. Os kWh são gerados por uma rede partilhada entre o automóvel e a casa, num ambiente regido por uma inteligência artificial capaz de antecipar as necessidades. Por exemplo, é possível programar o sistema de forma a utilizar a energia armazenada nas baterias do automóvel para alimentar, temporariamente, os aparelhos de iluminação, os ecrãs ou outros dispositivos da habitação durante os picos de consumo. Em caso de falha de corrente, o sistema adapta-se de forma automática e a transferência de energia pode ser seguida e regulada através de um ecrã instalado em casa ou do quadro de instrumentos do automóvel.
Uma extensão da casa
No Salão de Frankfurt, onde o concept-car foi apresentado, a Renault revelou uma casa e um concept-car em modos estático e dinâmico. Num primeiro cenário, o SYMBIOZ entra na casa, transformando-se em mais uma divisão, modular, sob a forma de um espaço útil, móvel e conectado, estacionado no interior e, depois, no exterior da estrutura física. O SYMBIOZ ilustra, também, a visão da Renault de que os automóveis podem ser uma extensão da casa. O habitáculo é generoso, graças a uma arquitetura de tipo propulsão, sem túnel, com dois motores instalados sobre o trem traseiro e baterias bem acomodadas sob o piso. A combinação de um quadro de instrumentos retrátil e bancos dianteiros rotativos é idealmente compatível com a condução autónoma Mind Off. Neste modo, o condutor pode facilmente descontrair-se e conversar, ler um livro ou desfrutar de um acesso total ao seu ambiente digital pessoal. A tecnologia de personalização permite, também, a deteção automática dos ocupantes para configurar os bancos, a música e outros elementos ligados à vida digital dos passageiros.
Um veículo para testar
De modo a que os condutores possam ter um contacto mais direto com todas as potencialidades do SYMBIOZ, a Renault vai disponibilizar, até ao final deste ano, um veículo de demonstração, elétrico, autónomo e conectado, que trará para a realidade numerosos elementos do SYMBIOZ. Este veículo de demonstração integrará a visão, a médio prazo, da marca e antecipará a tecnologia Renault que os clientes poderão encontrar nos seus automóveis, num futuro próximo. A proposta inclui uma versão evoluída da tecnologia MULTI-SENSE, que adapta já o ambiente e a experiência de condução ao estado de espírito ou necessidades do condutor em alguns modelos da gama atual, como o Mégane, o Scénic, o Talisman e o Espace. Este veículo de demonstração apresentará ainda funcionalidades inerentes ao conceito Easy Connect, soluções de serviços de mobilidade e conectados de nova geração e, ainda, a tecnologia de condução autónoma da Renault, que será, progressivamente, implementada sob a designação Easy Drive. De referir que a versão de demonstração do SYMBIOZ foi concebida em associação com vários parceiros, no âmbito de uma abordagem Open Innovation. Assim, a LG esteve envolvida no desenvolvimento da interface homem-máquina; a Ubisoft forneceu a experiência de realidade virtual do quadro de instrumentos para o modo de condução autónoma; a Devialet desenvolveu uma nova experiência do utilizador, através de um sistema de som avançado; a Sanef trabalhou os aspetos da comunicação entre o automóvel e as infraestruturas rodoviárias; a TomTom contribuiu para o desenvolvimento graças às suas competências em geolocalização; já a IAV, participou com os seus conhecimentos técnicos no domínio da condução autónoma.