DEPOIS DE UNS TEMPOS DE ESPERA e com a espectativa colocada lá muito no alto, chega-nos finalmente às mãos a versão híbrido plug-in da gama Mégane, no formato que ainda é um dos mais desejado do mercado, a carrinha Sports Tourer. Mas para responder a estas espectativas, a Renault foi ainda mais longe e além da versão híbrida, ainda adicionou uma renovação em toda a gama, que inclui ajustes estéticos na carroçaria, sistemas de iluminação atualizados e um visual mais aprumado que, sem mudanças radicais, além confere um visual mais moderno a este modelo. Por fora, há novos para-choques e grupos óticos renovados com uma nova assinatura visual e indicadores dinâmicos de mudança de direção. E no habitáculo está presente um monitor central mais evoluído e um novo painel de instrumentos totalmente digital, tal como já conhecíamos de modelos como o Zoe ou o Clio.
Mas o grande destaque deste modelo é mesmo o sistema híbrido que a Renault tem vindo a desenvolver nos últimos anos. Trata-se de uma versão plug-in, que pode ser carregada através da rede pública ou numa simples tomada elétrica lá em casa e permite-nos circular em modo totalmente elétrico, sem sequer ter de despertar o motor térmico. A autonomia em modo puramente elétrico ronda os 50 quilómetros num percurso misto, mas que pode chegar aos 65 quilómetros de distância se a rotina de deslocações estiver mais resumida a percursos urbanos em que as hipóteses de desaceleração e regeneração de energia são maiores. O casamento deste motor de 1,6 litros a gasolina com o sistema elétrico, permite obter uma potência máxima de 160 cavalos, mais do que suficiente para a renovada carrinha Mégane.
