O novo Mégane RS não é só um concentrado de emoção. Tal como toda a restante gama Renault, beneficia da garantia integral de cinco anos ou 150.000 km, que é a melhor prova da qualidade e fiabilidade dos modelos da marca. A nível estético, as alterações são apenas de pormenor, sobressaindo um novo conjunto LED de maiores dimensões, a máscara negra nos faróis dianteiros, as novas jantes de 18 e 19 polegadas – entre as quais as da nova versão Megane Coupé RS Red Bull –, bem como um filamento em vermelho na emblemática lâmina F1 situada abaixo da grelha e também nos painéis laterais, perto do guarda-lamas. No interior, nada de novo a assinalar, impressionando as baquets Recaro em couro ou tecido, as várias gravações “Renault Sport”, o volante, a manete da caixa de velocidades e os manómetros vincadamente desportivos, os pedais em alumínio e, claro, o RS Monitor. Identificadas as novidades estéticas do novo Mégane RS em relação à geração precedente, é altura de falar do seu motor, o mesmo bloco de quatro cilindros turbocomprimido, com 2.0 cc de cilindrada, mas com 265 cavalos de potência e 360 Nm de binário. Ou seja, mais 15 cavalos e 20 Nm de binário que o anterior modelo, o que o torna ainda mais rápido do que o Coupé RS. Com ajudas eletrónicas ligadas ou desligadas (exceção feita ao ABS, claro) o Mégane RS é sempre entusiasmante, viciante e estonteante, um digno herdeiro de uma geração de compactos desportivos que, há várias décadas, marcam a história da indústria automóvel. E sempre que se aciona o corte das ajudas eletrónicas à condução – pressionando o botão do ESP mais prolongadamente – o Mégane RS beneficia dos 15 cavalos e dos 20 Nm adicionais (com as ajudas ligadas, a potência fica “limitada” a 250 cv), mas também de um curso de acelerador mais curto e reativo. Um autêntico mimo para os muitos que sabem e tiram prazer de uma pilotagem pura…Mas o Mégane RS tem o condão de se adaptar a todos os condutores, estados de espírito ou até circunstâncias, já que, na realidade, nem sempre estão reunidos os pressupostos para um desfrutar pleno do prazer de pilotar. É aí que entra o RS Dynamic Management, um sistema que não é possível encontrar em nenhum outro modelo do segmento (é mais comum nos superdesportivos) e que, para além das múltiplas informações técnicas (e não só) que dá ao “piloto”, permite escolher três diferentes níveis de assistência eletrónica à condução.