POR ENTRE UMA REMODELAÇÃO bastante completa em que o porta-estandarte é o novo Astra, a Opel vai ajustando a sua gama de modelos com uma imagem mais rejuvenescida e com um visual mais aproximado ao do Astra e ao do Mokka, que foram os primeiros a receber a nova identidade visual com o Opel Vizor. O Crossland é o SUV de tamanho mais compacto da marca, que ainda não tem o tal Vizor mas já ostenta um visual semelhante, mais agressivo e desportivo, principalmente nesta versão GS Line, com para-choques de maior robustez, pintura de dois tons e jantes de cor escura.
A bordo, a imagem mais jovem é realçada pelas aplicações pintadas de vermelho, seja no tablier ou nos painéis das portas, mas também na decoração dos assentos, que segue a linha do que descobrimos lá fora, com detalhes em vermelho a destacarem-se no meio do cinzento. A verdadeira surpresa, no entanto, está no espaço disponível, muito mais amplo do que o previsto, seja nos lugares da frente ou nos traseiros, que são reguláveis longitudinalmente, e até na bagageira que, apesar de anunciar uma capacidade de apenas 410 litros, com os assentos chegados para trás, é mais que suficiente para as coisas que transportamos todos os dias.
O motor 1.2 turbo a gasolina é enérgico e “soa” a mais do que os 110 cavalos declarados pela marca, mesmo com apenas três cilindros a fazer o máximo que podem para locomover o Crossland como se fosse um SUV dos grandes. A caixa manual parece perfeitamente integrada com este conjunto e se nos portarmos bem com o pedal do lado direito, temos direito a médias de consumo mais comedidas e perfeitamente adequadas a um pequeno SUV do segmento mais compacto.