A SEGUNDA GERAÇÃO do Mitsubishi Eclipse Cross é a nova responsável por dar continuidade à experiência da marca nipónica no mundo dos híbridos plug-in, um sistema que conhece tão bem e que conquistou tantos adeptos ainda nos tempos do Outlander. Por essa mesma razão, o Eclipse Cross usa exatamente a mesma configuração, com um motor térmico a gasolina de 2,4 litros e 98 cavalos, mas também um motor elétrico em cada eixo, o dianteiro com 82 cavalos e o traseiro com 95. Para combinar o funcionamento de tudo isto da forma mais eficiente, a Mitsubishi optou por uma caixa automática de variação contínua (CVT), que pode muito bem ser a mais eficiente, mas está longe de ser a que oferece os momentos de condução mais cativantes.
Em ambiente citadino, o Mitsubishi Eclipse mostra-nos porque é que este sistema conquistou tantos adeptos. O funcionamento no modo 100% elétrico consegue-se manter com bastante facilidade, mesmo em ritmos que conseguem acompanhar o resto do trânsito a uma hora em que toda a gente se quer despachar. A autonomia declarada pela marca supera os 50 quilómetros, que é perfeito para a maioria das deslocações citadinas. Caso não tenha acesso a uma tomada, o próprio sistema consegue usar o motor de combustão para carregar a bateria do sistema elétrico, mas as médias de consumo sobem consideravelmente.
O desenho do novo Eclipse Cross está agora mais moderno e cativante que o seu antecessor, uniformizando algumas das suas linhas e modernizando outras, mais visíveis na secção dianteira, que tenta agora aproximar todos os seus modelos de uma imagem mais familiar e associada à Mitsubishi.