ENCAIXADO, MAIS OU MENOS, a meio da gama de SUV da Mercedes-Benz, o GLC tem sido um dos casos de maior sucesso na marca alemã nas últimas décadas. Foi responsável pela adição de novas linhas de montagem em fábricas já existentes com o objetivo de conseguir responder à elevada procura e trouxe diversos novos clientes para a marca. E agora, com esta nova geração, o GLC não parece estar com grande vontade de abrandar o ritmo.
Baseado na nova geração do Classe C, o GLC também inclui uma enorme evolução qualitativa a vários níveis e a carroçaria conta agora com um visual mais imponente e desportivo, depois da adição de alguns centímetros ao comprimento, que permitiram obter uma silhueta mais elegante, mas também mais dinâmica. A evolução qualitativa torna-se ainda mais evidente assim que entramos no habitáculo. As linhas mais modernas, alguns elementos inspirados no Classe S e um patamar de qualidade bastante elevado, fazem com que seja muito agradável estar no interior do GLC, tanto nos lugares da frente como nos traseiros, mas claro que o preferido será sempre o do condutor.
Com a versão 220d, contamos com os préstimos de um motor diesel de dois litros com 197 cavalos de potência, mas que ainda conta com mais 23 cavalos de apoio eletrificado, graças à presença de um motor elétrico instalado junto da caixa automática 9G-Tronic de nove relações. As duas toneladas de peso não permitem que o motor de dois litros consiga brilhar como em outros modelos, mas o GLC não desilude em termos de ritmo e muito menos em termos de conforto, sendo uma escolha perfeita para uns quilómetros de autoestrada com a família a bordo.
