A CHEGADA DA NOVA GERAÇÃO DO GLA REPRESENTA uma evolução generosa para este modelo e acaba por distanciá-lo um pouco mais do Classe A face ao que acontecia até agora. Com o novo GLA, o visual de SUV urbano está bem mais sofisticado e até um pouco mais desportivo dependendo da linha de equipamento escolhida. Com a AMG, por exemplo, que é mais escolhida no nosso mercado, as diferenças visuais não são em grande número, mas são suficientes para que o GLA se transforme num conjunto ainda mais composto do ponto de vista da estética.
A bordo, a qualidade da construção e dos materiais evoluiu um pouco face ao seu antecessor, mas o grande destaque é mesmo o painel que combina os monitores da instrumentação com o central de comando tátil. A posição de condução é muito boa e mais envolvente graças a uma linha de cintura das janelas mais subida, mas de noite, é mesmo o sistema de iluminação ambiente que oferece o visual melhorado a bordo.
A designação 250e anuncia a presença do sistema híbrido que combina um motor térmico com 160 cavalos de potência e um elétrico que dá uma ajuda com mais 102. Mas se usarmos apenas este último, conseguimos circular até um máximo de 62 quilómetros, sem sequer gastar uma gota do combustível que se encontra no depósito e com uma média de consumo declarada de 16,7 kWh para cada 100 quilómetros. A utilização mais eficiente do sistema, no entanto, é quando os dois motores funcionam em conjunto, o que permite uma autonomia muito maior e que também consegue fazer com que o computador de bordo nos mostre médias abaixo dos dois litros, se apostarmos mais nos trajetos urbanos e com uma boa dose de regeneração de energia.
