AS VERSÕES DA MERCEDES-BENZ que incluem as letras EQ no início da sua designação, são aquelas que incluem uma motorização totalmente elétrica, ainda que o seu visual possa ser muito semelhante a um outro modelo da marca, mas equipado com um motor a gasolina. Ou seja, neste caso, a Mercedes usou um GLB, trocou as letras ‘GL’ pelas ‘EQ’, com tudo o que isso implica do ponto de vista mecânico e estético, e de repente, ficámos com um SUV de visual mais familiar, com motor totalmente elétrico e uma versatilidade no habitáculo que inclui uma lotação de sete lugares.
O visual da carroçaria com ângulos mais marcantes é inspirado em modelos como o Classe G ou mesmo o GLK, com a grande vantagem deste formato permitir uma maior dose de espaço no habitáculo. Com esta dimensão, a terceira fila não inclui o tipo de assentos que possam ser usados todos os dias e a sua utilização implica ficar sem a bagageira, mas numa situação de recurso, será sempre bom ter estes dois assentos disponíveis. E com a lotação nos cinco lugares até ficamos com uma bagageira de tamanho bastante generoso, além de uma boa amplitude de espaço em todos os restantes assentos.
O sistema elétrico deste EQB, usufrui da presença de duas motorizações, uma em cada eixo, que conseguem oferecer uma potência máxima do sistema de 292 cavalos e um binário que supera os 500 Nm. Isso faz com que a aceleração dos 0 aos 100 km/h consiga ficar cumprida em pouco mais de seis segundos, mas, ainda mais importante, que a autonomia máxima do sistema elétrico fique muito próxima dos 420 quilómetros declarados, desde que se mantenha um modo de condução tranquilo.