TAL COMO JÁ ACONTECEU ANTES com a renovação da gama, a Mercedes-Benz começa pelo topo e depois vai descendo. Ou seja, primeiro mostra-nos a nova geração do Classe S, com tudo o que este modelo tem de incrível e depois coloca-nos perante um novo Classe C que, num primeiro olhar, parece uma miniatura do seu irmão mais velho, mas mais adaptada a um mundo real. A verdade, no entanto, é que esta nova geração do Classe C não desilude por esse mesmo motivo, pois apresenta-se como uma subida de escalão em vários aspetos em relação ao seu antecessor. Do ponto de vista da estética não são muitas novidades a apontar, uma vez que, de uma forma geral, a marca alemã optou por não arrojar muito neste modelo, mas assim que entramos no habitáculo, o upgrade fica mais do que óbvio. Para começar, o enorme monitor que encontramos na consola central passou para uma posição mais vertical e dispensou a maioria dos botões físicos existentes até agora, sendo tudo comandado através deste monitor tátil. Em frente ao condutor, encontramos um segundo monitor destinado à instrumentação e o volante com um novo desenho e comandos inspirados nos que já conhecemos no Classe C. As saídas da ventilação na zona superior também apresentam um desenho original e há apenas alguns materiais que também poderiam ter evoluído. Com a versão 220d temos direito a um diesel de 200 cv, que ainda vê adicionados mais 20 cv com a ajuda da eletrificação, mas o grande trunfo desta opção é que continua a registar médias de consumo verdadeiramente baixas e que nos mostram valores de quatro algarismos na autonomia depois do depósito atestado.