AQUELE QUE É MUITAS VEZES CONSIDERADO o último dos puros e duros, foi também transportado para a era dos automóveis eletrificados, e acaba de receber um sistema híbrido plug-in, que passa a ser a única oferta desta gama, juntamente com a carroçaria mais longa de cinco portas. Para começar, é necessário comentar o facto de a marca se encontrar atualmente nas comemorações do seu 80º aniversário, o que trouxe alguns detalhes específicos para todos os modelos da gama, incluindo, como não poderia deixar de ser, um dos seus maiores ícones, como é o Wrangler. Assim, nesta unidade, encontramos uns logos específicos do aniversário e alguns acabamentos mais personalizados que não nos fazem esquecer dos seus 80 anos de história.
Quanto ao sistema híbrido plug-in do Wrangler, não deixa de ser estranho conduzir um automóvel deste género, sem que ele emita qualquer tipo de ruído, algo que pode acontecer ao longo dos quase 50 quilómetros que indica como autonomia máxima em modo puramente elétrico. O sistema híbrido plug-in escolhido pela marca inclui um motor a gasolina de dois litros, mas também dois elétricos, o que resulta numa potência máxima combinada do sistema já muito próxima dos 400 cavalos e num binário de 634 Nm. Para alimentar tudo, além da gasolina, está presente um conjunto de baterias de 17,3 kWh, instalado debaixo dos assentos traseiros para que a otimização do peso não fique muito prejudicada. E depois claro, basta usufruir das capacidades do Wrangler pelos caminhos menos próprios de que nos conseguirmos lembrar e tentar que a condução seja sempre efetuada no modo mais silencioso que conseguirmos.