O PRIMEIRO MOMENTO AO VOLANTE DA nova versão híbrida plug-in do Jeep Wrangler é algo a que estávamos longe de estar habituados. Um “monstro” com quase cinco metros de comprimento e mais de 1,80 de altura a deslocar-se em puro silêncio, sem o tradicional ruído do motor diesel ou (praticamente) qualquer outro. E depois, olhando para a ficha técnica deste modelo, ainda descobrimos que o peso está acima das 2,2 toneladas e que este mesmo silêncio se pode manter durante mais de 50 quilómetros, o que torna este feito de engenharia ainda mais incrível. Se fosse um SUV, se calhar, já nem seria assim tão estranho, mas num automóvel que ainda mantém um visual puro e duro, que carrega tanta história e ao mesmo tempo inclui tanta tecnologia moderna, só faz com que o Wrangler 4xe se torne ainda mais especial.
Ao volante, o sistema híbrido com uma potência combinada de 380 cavalos e 637 Nm de binário, faz com que o Wrangler se consiga mexer com alguma facilidade, mesmo quando se encontra a quilómetros do asfalto e em pisos menos próprios, daqueles a que já são raros os SUV que os conseguem percorrer e onde o Wrangler ainda continua a estar à-vontade. E nem sequer falta a caixa automática de oito velocidades ou mesmo o sistema de redutoras. O sistema híbrido tem ainda a vantagem de nos permitir optar por três modo de condução: o ‘híbrido’, que alterna entre os modos de funcionamento automaticamente, o totalmente ‘elétrico’, que pode ser mantido enquanto houver carga suficiente na bateria, e o ‘e-save’, perfeito para ir carregando um pouco a bateria usando o motor térmico como gerador, em viagens de autoestrada, por exemplo.