SE HÁ MARCAS QUE ASSOCIAMOS DE IMEDIATO ao mundo do todo-o-terreno, uma delas é garantidamente a Jeep. A sua experiência em sobreviver nos percursos mais afastados do asfalto remete-nos para o início dos anos 40, ainda que o pequeno Willys pouco ou nada tenha a ver com este Compass. No tempo do Willys ainda não se sonhava sequer com a eletrificação e com a vantagem de ter dois sistemas a trabalhar em conjunto para nos oferecer o máximo de desempenho e eficiência. Além disso, a dose de conforto a bordo é agora muito mais elevada e neste Compass até contamos com um controlo perfeito da temperatura a bordo e um isolamento acústico mais cuidado.
Os préstimos do motor de apenas 1,3 litros com 180 cavalos de potência contam ainda com a ajuda de um segundo motor, elétrico, com 60 cavalos. Quando funcionam em conjunto, conseguem oferecer-nos 240 cavalos de potência para o que bem entendermos e com a possibilidade de ter tração nas quatro rodas. No entanto, o que é mesmo interessante é verificar o funcionamento do sistema quando um motor está a ajudar o outro a oferecer o máximo de eficiência. Como exemplo temos os momentos em que o elétrico ajuda o térmico nas acelerações em regimes mais baixos, mas também os quilómetros de autoestrada em que podemos usar o motor térmico para ir carregando a bateria do sistema elétrico através do modo E-Save. E para irmos percebendo como tudo funciona, nada melhor que os menus que estão disponíveis no enorme monitor encaixado no topo da consola central, através do qual podemos ir melhorando a condução e alcançar os 52 quilómetros de autonomia máxima em modo elétrico.