A Jeep continua a ser uma das marcas mais históricas da América do Norte, sempre associada ao ícone que foi o Willys. No entanto, agora que estamos nos “tempos modernos”, o Avenger é que passou a ser o seu cartão de visita, especialmente no mercado europeu, onde começou a sua aventura com a conquista do galardão de Carro Europeu do Ano 2023.
O seu visual exterior tem traços robustos e bem definidos, não faltando os sete elementos verticais na grelha frontal que caracterizam os modelos da marca. No entanto, com o Avenger, há luzes de condução diurna mais modernizadas e um tamanho que pouco passa dos 4 metros de comprimento.
No habitáculo, o painel de instrumentos é totalmente digital, e o monitor retangular existente no topo do tablier, ao centro, é o responsável por mostrar a grande maioria das configurações do sistema, bem como nos fornecer o acesso ao sistema de infoentretenimento do Jeep Avenger.
Para facilitar a sua utilização diária, há inúmeros espaços de arrumação a bordo, compatíveis com todos os tipos de objetos que podemos transportar. Caso sejam demasiado grandes, ainda há 380 litros de bagageira disponíveis.
A versão 100% elétrica com que passámos uns dias conta com um motor de 156 cv e 260 Nm de binário destinado a alimentar o eixo dianteiro, que é alimentado por uma bateria com uma capacidade de 54 kWh. Com esta, a autonomia máxima é de 395 quilómetros, sendo que, em ambiente urbano, esta pode aumentar cerca de 50%, para perto dos 600 quilómetros. Ainda que apenas haja tração nas rodas dianteiras, o Jeep Avenger inclui diversas ajudas eletrónicas para ajudar a explorar caminhos mais afastados do asfalto.