POR ENTRE UMA GAMA de SUV com quatro hipóteses de escolha em termos de tamanho, o Hyundai Tucson é praticamente aquele que se encontra no meio da oferta, uma vez que o Bayon e o Kauai estão mais aproximados e o Santa Fé é decididamente o maior.
No entanto, o Tucson é também o modelo que nos oferece a maior quantidade de hipóteses de escolha em termos de motorização, entre motores a gasolina e Diesel, com ou sem sistema mild-hybrid (MHEV), o sistema híbrido (HEV) e o híbrido plug-in (PHEV). Só faltava mesmo um 100% elétrico (BEV).
A opção com que passámos uns dias inclui o conhecido motor 1.6 CRDi a gasóleo com 136 cavalos de potência, mas também um novo sistema mild-hybrid destinado a otimizar o seu funcionamento. Na prática, nem sequer sabemos que este existe, mas basta parar num semáforo ou adotar uma condução num ritmo mais moderado em autoestrada, por exemplo, para percebermos que este “Diesel” não está a trabalhar sozinho.
A eficácia do sistema mild-hybrid de 48V tem a “preocupação” de deixar o motor de combustão fazer o seu papel, que é o de locomover o carro e deixar os sistemas elétricos praticamente por sua conta. E nos momentos em que é preciso, até dá uma ajuda ao 1.6 CRDi para que ele consiga um melhor desempenho. Tudo isto, como é fácil de adivinhar, reflete-se nos consumos, que acabam por ir reduzindo à medida que nos vamos habituando a usar este sistema e a caixa de velocidades automática de dupla embraiagem.
Além de um desenho mais sofisticado, por fora, mas também por dentro, o Hyundai Tucson ainda oferece um amplo espaço a bordo e o nível de equipamento Vanguard, bastante completo, que fazia parte da unidade que ensaiámos.