NUMA ÉPOCA EM QUE É DIFÍCIL sair do formato cada vez mais comum do modelo que passou a ser elétrico e até tem um formato de SUV ou aproximado, o Ford Puma quase que representou uma lufada de ar fresco por ser mesmo um pouco diferente. Tirando o nome e uma atitude mais arrojada, não tem nada a ver com o modelo da marca que estreou esta designação, mas tal como ele representou uma forma diferente de olharmos para um automóvel, pois este novo Puma não consegue passar despercebido. Mais ainda quando se trata da versão de equipamento Vignale, a mais completa e recheada de toda a gama. É nela que encontramos os assentos totalmente forrados em couro e com aquecimento, um painel de instrumentos de desenho exclusivo e diversos outros detalhes que deixam este Puma ainda mais exclusivo. Tudo isto, sobrepondo a já de si bastante completa lista de equipamento da versão ST-Line, que é a que traz os para-choques mais desportivos, as jantes de liga leve de maiores dimensões e o spoiler traseiro de maiores dimensões, além das escolhas decorativas mais específicas que não se encontram disponíveis na restante gama e de um ambiente mais recheado a bordo em termos de equipamento.
Além do desenho mais irreverente, outro dos grandes trunfos deste Puma é o seu motor EcoBoost de apenas três cilindros. Foi um dos primeiros a mostrar ao consumidor que esta configuração poderia ser levada a sério e tem vindo a ser desenvolvido desde essa altura, somando agora 125 cavalos de potência no caso da unidade ensaiada e até já inclui versões com um sistema Mild-Hybrid que dão certamente uma ajuda nas médias de consumo obtidas deste bloco com apenas um litro de cilindrada.
