Ford Mustang Mach-E

 

USAR O NOME daquele que é, talvez, um dos seus modelos mais míticos e mais conhecidos em todo o mundo é um passo mais do que arriscado para a Ford. Mas atualmente, para qualquer uma das marcas que já encontra no mercado há várias décadas, ou mesmo há mais de um século como é o caso da Ford, a mudança de mentalidade que vivemos atualmente e o arriscado investimento numa tecnologia que ainda é nova para todos, é também um passo que não menos arriscado que o outro, o que justifica a escolha do nome Mustang.

E agora, temos connosco o novo Mustang Mach-E, que não é o primeiro automóvel 100% elétrico da marca, mas é o primeiro que foi desenvolvido com esta finalidade. Em vez de um motor elétrico, estão presentes dois, um em cada eixo, o que dá origem a uma solução de quatro rodas motrizes. No total, há mais de 350 cavalos de potência para nos entretermos e um prazer de condução que parece desafiar-nos a explorar este valor da melhor forma, sem nunca nos esquecermos que estamos a conduzir um carro que pesa quase 2,2 toneladas. A bateria com uma capacidade próxima dos 100 kWh faz com que se consigam percorrer cerca de 500 quilómetros com apenas uma carga, especialmente quando as deslocações são efetuadas mais em ambiente urbano e menos em autoestrada.

A bordo, o grande destaque é o enorme monitor vertical que ocupa toda a zona central do tablier e que inclui todos os comandos, dispensado quase todos os botões físicos existentes a bordo. E em frente ao condutor, há um pequeno painel de instrumentos retangular, que nos mostra apenas a informação essencial relacionada com a condução e pouco mais.

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