UM BMW com o algarismo “7” na sua designação é sinónimo de luxo e conforto, mas se lhe adicionarmos um “X” antes, isso dá origem a um SUV com um porte marcante, um habitáculo espaçoso e uma lotação de sete lugares. O novo BMW X7, que é uma atualização do X7 já existente, foi o primeiro modelo da marca a receber o visual que iria ser apresentado com o novo Série 7, apenas uns dias antes. Ficou mais imponente e distinto, mas também mais afastado do X5. A bordo, estão todas as mordomias e os equipamentos mais recentes da marca, não faltando o novo painel horizontal que combina o monitor da instrumentação e o do sistema multimédia.
Ainda que a designação nos mostre um 40d, o bloco que equipa este X7 é a muito conhecida opção de três litros, com seis cilindros em linha, numa versão com 340 cavalos de potência e um binário máximo em 700 Nm. Além disso, para dar uma ajuda, está também presente um segundo motor, elétrico, com apenas 12 cavalos e 200 Nm de binário, suficientes para dar uma ajuda a este sistema mild-hybrid de 48V e fazer com que o X7 xDrive 40d consiga médias de consumo mais interessantes e prestações dignas de registo. Desta forma, a potência combinada desta versão fica nos 352 cavalos, que apenas necessitam (em média e segundo a marca), de cerca de oito litros de combustível para cada 100 quilómetros, mas que também permitem que o X7 acelere dos 0 aos 100 km/h em menos de seis segundos e consiga alcançar os 245 km/h. Podem não parecer valores impressionantes, mas se lhe dissermos que o peso deste modelo já fica acima das 2,5 toneladas, isso até pode fazer com que suba um pouco a admiração.