Mesmo com um mês dedicado ao coração – Maio –, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e em todo o mundo. Silenciosas e assintomáticas, chegam sem avisar, pelo que o melhor é prevenir. No âmbito da medicina preventiva, o Life Beat aposta em soluções inovadoras que permitem conhecer com exactidão o estado de saúde das artérias coronárias, mesmo quando tudo parece bem!
Situado bem no coração da cidade de Lisboa, na Rua Mouzinho da Silveira, o Life Beat – um centro de diagnóstico avançado – pretende oferecer soluções para quem procura saber um pouco mais sobre o seu estado de saúde. Apostando essencialmente na Medicina Preventiva, recorre a tecnologia de ponta na área da Imagiologia. Este é o único centro da Península Ibérica a utilizar a Tomografia por Feixe de Electrões (EBT), que é considerada como golden standard nos exames de detecção e quantificação das placas de cálcio nas artérias coronárias. O EBT é um exame não invasivo, certificado pela Food and Drug Administration (FDA) e reconhecido pela American Heart Association (AHA) e pelo American College of Cardiology (ACC), pelo seu potencial na detecção precoce da doença coronária. É uma técnica de diagnóstico avançada, uma evolução da tradicional Tomografia Axial Computorizada (TAC), caracterizada por um tempo de aquisição ultra-rápido, que se traduz na produção de uma imagem de grande nitidez das estruturas dos órgãos humanos, nomeadamente dos órgãos em movimento, como o coração. Tal permite demonstrar a existência ou não de calcificação nas artérias coronárias.A importância do EBT é que este pode detectar, com vários anos de antecedência, os primeiros sinais de risco de doença coronária, o que permite começar desde muito cedo a prevenir todas as doenças que daí advêm.“O que estamos a introduzir não é um equipamento inovador mas sim uma técnica inovadora, que apresenta grandes vantagens em relação à Tomografia Axial Computorizada (TAC), nomeadamente a baixa dose de radiação (5 a 10 vezes inferior a um TAC)“, afirma Miguel Barreiros, responsável pelo Life Beat.“O EBT é um exame rápido, indolor e sem contraste, recomendado para quem não tem sintomas mas tem factores de risco”, conclui Miguel Barreiros.Para realizar o exame, o paciente tem apenas de se deitar e suster a respiração durante cerca de 30 segundos. A sincronização do batimento cardíaco torna possível obter a visualização perfeita das artérias coronárias, numa determinada fase do ciclo cardíaco, conseguindo-se uma espécie de “congelamento virtual” do coração. Durante o exame é detectado, com exactidão, o volume de cálcio existente nas placas de aterosclorose, permitindo, através do índice obtido e de outras variantes, a identificação de risco cardiovascular futuro.
Segundo os dados do National Heart, Lung and Blood Institute Framingham Heart Study (FHS), cerca de 50% dos homens e 64% das mulheres que são vítimas de morte súbita devido a doença coronária não apresentavam qualquer sintoma. Perante este cenário, a prevenção e o diagnóstico precoce são a melhor forma de reduzir o risco de acidentes coronários, vulgarmente conhecidos como ataques cardíacos, que são normalmente desencadeados pelas alterações dos hábitos de vida e pela adopção de comportamentos de risco, como o tabagismo, a ingestão de gorduras, a obesidade, o sedentarismo e outros factores. Mas será que os portugueses estão despertos para a prevenção? Segundo o especialista em Medicina Interna Wolfgang Gruner, do Life Beat, “a procura está um pouco dependente das condições económicas do doente”, isto porque a realização do EBT ronda os 250 euros. Porém, o centroconta já com vários acordos e convenções que permitem reduzir um pouco o valor deste exame e dos outros também disponibilizados.De modo a sensibilizar os portugueses para a problemática das doenças cardíacas, na semana em que se celebrou o Dia Mundial do AVC, o Life Beat realizou 106 avaliações gratuitas feitas por profissionais de saúde. Mesmo assim, os portugueses não aderiram como seria de esperar. Para alterar este tipo de atitude, e na óptica de Wolfgang Gruner, é necessário apostar fortemente na “informação para a saúde”. (…)