Bertrand Editora
Este livro é um ensaio sobre as prováveis saídas de desenvolvimento ou regressão social que se colocam ao país. Para organizar a sociedade e dar bem-estar a todos, não é aceitável sabotar a produção, pagar para os agricultores não produzirem, encerrar fábricas e empresas, destruir capacidade produtiva, colocar 47% da população na miséria e deter o desenvolvimento da ciência e da técnica, como tem sido feito. Já não somos o país atrasado de Salazar. Somos uma sociedade urbanizada, escolarizada, que não vê a emigração como uma fatalidade, nem viver em níveis mínimos de subsistência como um destino traçado. Temos de ter a coragem de recusar o senso comum, de não ceder ao pensamento mágico.