AS SETE MARIAS QUE MATAVAM FRANCESES

CASA DAS LETRAS 

DOMINGOS AMARAL-  Em março de 1809 inicia-se a segunda invasão francesa e o marechal Soult entra com as tropas de Napoleão por Chaves e dirige-se para o Porto, lançando o terror no Norte de Portugal. Com receio de que a sua quinta em Amarante seja também assaltada, as sete filhas ilegítimas do general Galopim regressam à casa onde sempre viveram para a defenderem dos franceses. Vindas de Lisboa, onde tentavam convencer o pai a perfilhá-las, as sete marias – Maria do Céu, Maria dos Anjos, Maria das Dores, Maria da Fé, Maria da Glória, Maria do Amparo e Maria Madalena – preparam-se para lutar, enquanto o pai, o general Galopim, é colocado no Porto a chefiar os exércitos portugueses, acompanhado da bela Francisca, uma antiga criada por quem se apaixonou. Porém, apesar dos esforços das tropas nacionais, junto das quais lutam o capitão Lobo, Frei António e milhares de populares, o Porto não resiste ao poderoso exército francês. 

Derrotados, enquanto esperam pela chegada dos ingleses, os portugueses têm de fugir das pilhagens e dos massacres que fustigam as povoações do Norte, executados pelo mais cruel dos generais franceses, Loison, o célebre Maneta, que já aterrorizara Portugal durante a primeira invasão, e que é ajudado por um famoso assassino de mulheres, o Príncipe de Salm. E será em Amarante, que Loison tenta conquistar e que Salm aterroriza, onde as sete marias, ajudadas por Francisca, pelo capitão e pelo frade, irão ficar célebres por terem defendido a sua terra com bravura, matando a tiro muitos soldados napoleónicos e resistindo com tremenda coragem aos assassinos franceses que as perseguem. 

 

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