Jonathan Franzen
Dom Quixote
Nas suas próprias palavras, Jonathan Franzen era o tipo de rapaz que tinha medo de aranhas, bailes do liceu, urinóis, professores de música, bumerangues, de raparigas populares – e dos pais. Não tinha nada contra os miúdos totós, a não ser o pânico de que o tomassem por um deles, destino que resultaria para ele na imediata Morte Social. A Zona de Desconforto é a memória íntima que Franzen guarda do seu crescimento dentro de uma pele hipersensível, de “uma pessoa pequena e fundamentalmente ridícula”, passando por uma adolescência estranhamente feliz, até um adulto de paixões fortes e inconvenientes. A sua história pessoal de uma juventude vivida no Midwest e uma idade adulta vivida em Nova Iorque é condimentada pela mesma mistura de ironia e afeto que caracteriza a sua ficção.