“APOSTAMOS FORTEMENTE NO CONFORTO INDIVIDUAL DE CADA HÓSPEDE E EM DESPERTAR EMOÇÕES LIGADAS AO BEM-ESTAR”
Myriad é o nome do primeiro hotel de cinco estrelas inaugurado em Portugal pela cadeia SANA Hotels. Situado paredes meias com a Torre Vasco da Gama, junto ao Parque das Nações, abriu as suas portas em setembro do ano passado. Esta unidade constitui já uma referência a nível europeu, tanto pela arquitetura inovadora como pela excelência do serviço que oferece. Nuno Braga Lopes é o seu diretor-geral, para quem todo o trabalho desenvolvido só é possível graças à ajuda de “uma grande equipa – especialmente dedicada e esforçada”. Para o futuro, garante “consistência, compromisso de qualidade e inovação”.
Como descreve o Myriad by SANA Hotels? O que o distingue das restantes unidades hoteleiras existentes?
O Myriad é um edifício único de grande impacto, que se levanta literalmente em cima do rio Tejo. Vive-se neste hotel o conceito de luxo contemporâneo, baseado num serviço de excelência, aliado a um ambiente animado e trendy.
A localização é a vossa melhor arma?
Temos um arsenal… a localização, mas também os colaboradores que dão vida a este espaço, a arquitetura, o restaurante e terraço do River Lounge, e o spa Sayanna Wellness.
Esta unidade tem um design um pouco futurista. Em que se inspiraram para a sua conceção?
O arquiteto Nuno Leónidas, autor do projeto e um grande entusiasta de vela, fala sempre de um barco e das respetivas velas quando se refere aos elementos que inspiraram a obra. Essa imagem náutica é incontornável, tendo em conta a localização, com a imensidão do mar da Palha à nossa frente e a herança da Torre Vasco da Gama.
Qual o perfil dos vossos clientes?
Temos clientes em lazer, que procuram um espaço diferenciado e de grande impacto para celebrar uma data especial ou passar umas férias de exceção, e temos clientes em negócios, que procuram reconhecimento, o máximo de conforto e um serviço irrepreensível.
Quais são as principais apostas desta unidade? E as atividades mais procuradas pelos hóspedes?
Apostamos fortemente no conforto individual de cada hóspede e em despertar emoções ligadas ao bem-estar, tal como a vista que está sempre presente, das áreas sociais aos quartos. O Sayanna Wellness, o River Lounge e os terraços sobre o Tejo são os espaços mais procurados.
Como descreve o vosso spa?
O Sayanna Wellness é um spa “nas nuvens”. A localização no 23.º andar proporciona uma vista imbatível, a par de uma sensação de pacificação indescritível, para a qual também contribuem a luz e a subtileza do serviço.
Em termos de taxa de ocupação, que valores atingiram este ano? E para o próximo ano, o que está pensado para superarem esses valores?
Estamos a ultrapassar a barreira dos 50% neste segundo ano de atividade. No próximo ano queremos manter o crescimento sustentado à medida que aumentamos a nossa visibilidade nos mercados internacionais e consolidamos o prestígio da marca.
De que países recebem mais turistas?
De Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos, Brasil e Angola.
De que vêm à procura os turistas quando escolhem o Myriad?
Do fator “wow” deste espaço e de uma opção de alojamento de alta qualidade, à qual podem regressar ao fim de um dia de passeio por uma das cidades mais bonitas do mundo e que tanto tem para oferecer.
Na sua opinião, as redes sociais e a Internet são um meio privilegiado para promover as empresas ligadas ao Turismo?
A Internet é uma necessidade básica nos dias de hoje e todos incluem as redes sociais nas suas rotinas diárias. Sendo assim, este é o meio privilegiado de as empresas chegarem às pessoas e, adicionalmente, permitir que haja uma interação, recolhendo feedback e contributos. Tal não anula o contacto pessoal – um ponto de honra da hotelaria deste segmento –, mas complementa a informação e aumenta a visibilidade.
O que podemos esperar, no futuro, deste hotel?
Consistência, compromisso de qualidade e inovação.
Se tivesse que descrever o hotel numa só palavra, o que diria?
Muitos são os que afirmam que existem hotéis a mais em Lisboa. Concorda com esta afirmação?
Não vejo a situação dessa forma. Inevitavelmente, o mercado dita o volume da oferta. Acho, sim, que existe uma oferta pouco qualificada em termos de qualidade (em todos os segmentos) e um serviço ainda pouco profissionalizado. Apostar mais em qualidade e diferenciação potenciaria o destino de outra forma. A velha filosofia do less is more.
Como está a ser a sua experiência como diretor-geral desta unidade?
Um grande desafio pela responsabilidade e visibilidade do projeto e ainda pela ousadia de se avançar numa época tão conturbada e incerta em termos económicos. Mas também um fantástico desafio, com a ajuda de uma grande equipa, especialmente dedicada e esforçada.