COMUNICAÇÕES E ESTRADAS COM OS PROJECTOS MAIS AMBICIOSOS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS
A ambição é colocar Portugal no top dos países mais desenvolvidos ao nível das comunicações. A rede de fibra óptica, a televisão digital terrestre ou os computadores dos programas e.escola constituem os pólos mais visíveis dessa ambição. Paulo Campos, secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e Comunicações, não tem dúvidas: com os projectos em curso, as telecomunicações serão um forte factor de desenvolvimento, mas também de coesão social e territorial. E é também em nome desse princípio de igualdade de oportunidades que fala com entusiasmo na forte aposta que está a fazer nas estradas para servir o interior do País. Garantindo que não ficará qualquer hipoteca para as futuras gerações. Antes pelo contrário.
Nas intervenções que o senhor secretário de Estado tem realizado, há uma expressão que utiliza e que, normalmente, não associamos a esta área, às Obras Públicas. Referimo-nos a “igualdade de oportunidades”. De que forma se gera igualdade de oportunidades neste sector?
A igualdade de oportunidades é uma das matrizes fundamentais deste Governo desde a primeira hora. É uma das suas marcas. Trabalhamos para que todos os portugueses, independentemente da condição social ou do local em que vivem, tenham as mesmas condições, as mesmas oportunidades, que lhes garantam acesso a um núcleo essencial de bens e serviços. Queremos garantir qualidade de vida a todos. E isso é verdade nas políticas sociais, como seja o complemento solidário para idosos, como na Educação, com a escolaridade obrigatória, ou seja, universal, a ir até ao 12.º Ano, como aqui, nas Obras Públicas e Comunicações.
Mas, por exemplo, numa intervenção recente, colocou a tónica na igualdade de oportunidades, quando se referiu ao programa de Redes de Nova Geração que o Governo tem em curso. Estamos a falar de tecnologias de ponta, eventualmente, para grupos restritos de pessoas…
O nosso objectivo é exactamente o contrário. Queremos, e estamos a fazer tudo para o concretizar, que as Redes de Nova Geração (RNG) cheguem e sejam acessíveis a todos os portugueses. As RNG, na prática, a cobertura integral do País com redes de fibra óptica, são de facto um salto tecnológico enorme, um projecto ambicioso, raro a nível europeu e mesmo mundial. Somos aliás o primeiro país a avançar com uma solução de cobertura das zonas rurais. É, também por isso, uma oportunidade para o desenvolvimento mais harmonioso do País e para a coesão social, para a igualdade. As RNG não traduzem apenas uma melhoria das redes existentes, mas antes introduzem redes de um novo tipo, cruciais, no actual momento, para o desenvolvimento e evolução do sector das comunicações e, através deste, para a modernização e aumento da competitividade do País. (…)