Apostando continuamente na captação de novas rotas e de novas companhias aéreas, o Aeroporto de Lisboa – ANA oferece agora aos viajantes, em parceria com a Emirates Airlines, a rota Lisboa-Dubai. Este voo de longo curso será a primeira ligação direta de Lisboa ao Médio Oriente e irá facilitar a conectividade entre Portugal e Índia, China, Japão, África Oriental, Oceânia e Ásia em geral, cumprindo um dos objetivos estratégicos do Aeroporto de Lisboa. Para o seu diretor, João Nunes, esta rota representa a abertura a “um dos maiores mercados do mundo e que está em franca expansão”, sendo que os números da ANA apontam para “mais de 200 mil passageiros que voam, por ano, entre a Ásia e Lisboa”.
O que é que representa para o Aeroporto de Lisboa (ANA) o acordo recentemente assinado com a Emirates Airlines, que prevê um voo diário entre Lisboa e o Dubai?
O início da operação da rota do Dubai com a Emirates Airlines é um marco histórico para o Aeroporto de Lisboa. A Emirates é uma das maiores companhias aéreas do mundo e vem “abrir” um dos mercados que mais cresce a nível mundial, a Ásia, que estava muito condicionado face às reduzidas ligações aéreas. Atualmente, um passageiro que queira viajar para o Oriente terá sempre que fazer uma escala na Europa.
O que é que levou o Aeroporto de Lisboa a apostar numa ligação com o Médio Oriente?
Desde há algum tempo que o Aeroporto de Lisboa vinha perseguindo uma ligação ao Médio Oriente/Ásia. No último ano estabelecemos contatos mais aprofundados com várias companhias aéreas dessa região e felizmente conseguimos fazer valer os nossos argumentos de venda junto da Emirates.
Existia uma procura tão grande por parte dos passageiros que justificasse a necessidade de uma ligação direta?
A rota não pode ser vista apenas no segmento Dubai-Lisboa, mas sim em toda a Ásia. O Dubai é um ponto de ligação de toda a Ásia para Lisboa. Os nossos números apontam para mais de 200 mil passageiros que voam, por ano, entre a Ásia e Lisboa.
Quando é que esta ligação vai começar a ser operada? É possível que possa vir a existir mais do que uma ligação diária?
O voo inaugural será no dia 9 de julho e vai ser operado num Boeing 777-200ER com capacidade para 272 lugares numa configuração de três classes (Primeira, Executiva e Económica). Antes de pensarmos em aumentar o número de frequências, o principal objetivo da companhia e do aeroporto é sedimentar a ligação atual com a maior rentabilidade possível.