CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA

“ÉVORA TEM-SE VINDO A AFIRMAR CADA VEZ MAIS”

Empenhado em colocar Évora na rota das cidades que melhor qualidade de vida proporcionam aos seus munícipes, José Ernesto d’Oliveira, presidente da Câmara Municipal, acredita que a cidade tem “o futuro assegurado à sua frente”. Este é o único município de Portugal a receber o InovCity, uma aposta da EDP que assegura uma utilização da energia eléctrica de forma mais consciente. Recentemente, Évora também assistiu ao início da construção de duas fábricas da Embraer – num investimento de 160 milhões de euros – que colocarão Portugal “no restrito grupo dos produtores aeronáuticos”. Uma cidade moderna que respeita de forma perfeita a comunhão entre tradição e inovação.

 

Quem é José Ernesto d’Oliveira?

É um alentejano, com 58 anos, que fez a sua preparação básica em Évora, é licenciado em Medicina e foi médico nesta cidade. Formei-me aqui, praticamente como homem e como cidadão, e aqui exerci a minha profissão. Sou especialista hospitalar, dedicado desde muito novo à intervenção cívica e ao serviço público. Estou há 12 anos na Câmara Municipal como presidente, e antes disso exerci outras funções públicas. Sou um cidadão fortemente empenhado com a minha terra, muito ligado a ela, à qual dediquei uma boa parte da minha vida.

 

Quando foi que começou a sentir o apelo da carreira política?

Eu sempre tive uma “perninha” na política, mesmo dedicado, praticamente a tempo inteiro, à minha profi ssão, à medicina. Era médico hospitalar, tinha clínica privada, fiz uma preparação técnico-científi ca aprofundada. Felizmente tive bons sucessos no exercício da minha vida profi ssional, mas fui sempre fazendo política, embora não fosse a tempo inteiro. Fui deputado, presidente e membro da Assembleia Municipal, vereador da Câmara Municipal, até que, a certa altura, decidi que deveria ter uma experiência como político a tempo inteiro. Estava no topo da minha carreira como médico, custou-me bastante, uma vez que gosto muito da minha profissão – tenho a certeza de que ainda hoje as minhas doentes não me desculparam o facto de eu ter deixado de exercer medicina para a trocar pela política a tempo inteiro –, mas penso que fiz uma opção que se traduziu em compensações, uma vez que consegui realizar-me nesta missão, altamente espinhosa, que é ser presidente da Câmara Municipal e ser protagonista de um processo de desenvolvimento da cidade, mantendo a sua traça originária e aquilo que são os elementos essenciais da sua identidade.

 

Como é o dia-a-dia do presidente da Câmara Municipal de Évora?

É um dia muito trabalhoso, que começa bastante cedo e acaba muito tarde. Reparte-se essencialmente por três áreas. Há uma área essencial que é de decisão sobre os vários dossiers, que permanentemente exige a intervenção do presidente da Câmara – exercida no silêncio e na solidão do gabinete. Há uma outra, que é de coordenação da própria autarquia, com os meus colegas vereadores e directores de serviço, ou seja com a máquina política e técnico-administrativa da Câmara Municipal. E depois há um outro âmbito, não menos importante, que implica receber os munícipes que nos procuram com os problemas que os preocupam ou as propostas de projectos de interesse para a cidade. Esta será a actividade mais virada para o exterior, mas aquela que é essencial a um presidente de Câmara desenvolver.