BIBLIOTECAS

2.-Biblioteca-Nacional-de-Praga-Praga-República-ChecaPARTE DA HISTÓRIA

Para os admiradores de livros, entrar numa biblioteca é sempre uma experiência fascinante. Apresentamos-lhe 10 das bibliotecas mais interessantes espalhadas pelo mundo. Escolha a sua favorita.

Do histórico ao moderno, as bibliotecas são centros de sabedoria que preservam a história e a cultura dos respetivos períodos em que foram construídas. Consideradas marcos históricos e importantes pontos de referência, as bibliotecas guardam no seu interior belas obras arquitetónicas mundiais e são frequentemente valorizadas e respeitadas pelos verdadeiros amantes da leitura.

Biblioteca Nacional da República Checa – Praga

De estilo barroco, a Biblioteca Nacional da República Checa, em Praga, abriu em 1722 e alberga mais de 20 mil livros da mais importante literatura teológica e médica do mundo. A biblioteca foi construída por Jesuítas no final do século XVIII, como parte do gigante complexo Clementinum, situado ao lado da Ponte Carlos.

Biblioteca de Trinity College – DublinIrlanda long-room_001

Entrar na Long Room da Biblioteca de Trinity College, em Dublin, na Irlanda, é sentir que se entra no cenário de A Guerra das Estrelas. Este arquivo literário de 65 metros de comprimento tem semelhanças extraordinárias com os arquivos do templo dos Jedi no episódio II de A Guerra das Estrelas: O Ataque dos Clones, de 2002, com os seus tetos abobadados e os seus bustos, como o de Jonathan Swift, autor de As Viagens de Gulliver, a fazer lembrar os bustos dos jovens Padawans que se tornaram mestres Jedi.

Para acrescentar à magia, a biblioteca de Trinity alberga vários volumes significativos, como o Livro de Kells, o manuscrito ilustrado dos quatro Evangelhos do Novo Testamento, datado de 800 d.C.

Real gabinete_8735773218_964f257374_o-1Real Gabinete Português de Leitura – Rio de Janeiro

Em 1837, os colonos portugueses no Rio de Janeiro decidiram estabelecer uma biblioteca portuguesa na sua nova morada. Cinquenta anos depois, a ideia tornou-se realidade quando o Real Gabinete Português de Leitura abriu as suas portas ao público. Com uma das maiores e mais valiosas coleções de literatura portuguesa fora de Portugal, muitos estudantes vêm de todo o lado para se sentarem na sala de leitura imperial, que conta com uma cúpula de vidro que deixa entrar a melhor luz para a leitura.

Biblioteca de Estugarda – Estugarda1331293408_stuttgart_city_library_yi_architects_1324332894_32_klein

Com nove andares, a Biblioteca de Estugarda brilha como um cubo de Rubik de vidro durante o dia, reluz ao pôr do Sol e resplandece com luzes azuis durante a noite. Em alto contraste com os tons cobalto no exterior, o interior desta biblioteca é quase inteiramente desenhado em branco puro. As prateleiras bem carregadas de livros e os muitos visitantes conferem ao espaço salpicos de cor.

NYC_Public_Library_Research_Room_Jan_2006Biblioteca Pública de Nova Iorque – Nova Iorque

A Biblioteca Pública de Nova Iorque é a quarta maior do mundo e conta com 93 ramos diferentes espalhados entre Manhattan, Bronx e Staten Island. A mais majestosa de todas as instituições é a Main Branch, na 5.ª Avenida, famosa tanto pela sua coleção de livros como pelas suas aparições na cultura popular, em filmes como Os Caça-Fantasmas, Breakfast at Tiffany’s (Boneca de Luxo) e até na série Seinfeld.

Bibliothèque Sainte Geneviève – ParisSalle_de_lecture_Bibliotheque_Sainte-Genevieve_n01

Quando se completou a sua construção em 1850, a Bibliothèque Sainte Geneviève, em Paris, foi considerada, graças à sua arquitetura moderna e tubagens de ferro, um dos melhores edifícios culturais do mundo. Mais de 150 anos depois, o edifício pode já não parecer muito moderno, mas a sua beleza e elegância são indiscutíveis.

seattle_21336523541206 cópiaBiblioteca Pública de Seattle – Seattle

Projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, a estrutura futurista de vidro e ferro que alberga o ramo central da Biblioteca Pública em Seattle é composta por painéis de vidro aplicados na diagonal e um sortido de ângulos cubistas pouco convencionais. Aberta ao público em 2004, foi apenas três anos depois que este ex-líbris local se transformou num tesouro nacional quando foi eleito como o número 108 na lista do Instituto Americano dos Arquitetos entre as “150 peças favoritas de Arquitetura Americana”.

Biblioteca George Peabody – BaltimoreGeorge-peabody-library

A Biblioteca George Peabody, em Baltimore é uma verdadeira “catedral de livros” neoclássica que foi completada em 1878 e que guarda uma coleção de 300 mil volumes, dedicados sobretudo à arte e literatura britânica e norte-americana. Com um átrio de cinco andares, o chão em mármore preto e branco, as varandas de ferro forjado ornamentado e as colunas douradas, é um local bastante procurado para casamentos e eventos públicos.

China_16359392581_5c68d23af0_oBiblioteca Nacional da China – Pequim

Com uma coleção de mais de 31 milhões de itens, a Biblioteca Nacional da China, em Pequim, é a maior biblioteca da Ásia. Não são apenas os materiais de leitura que impressionam. No interior, encontra-se a sala de estudo de quatro andares, frequentemente repleta de alunos a estudarem para os exames universitários.

Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra – MafraBiblioteca© PYO a

O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo de aproximadamente 36 mil volumes. De destacar algumas obras raras, como a coleção de incunábulos (obras impressas até 1500) ou a famosa Crónica de Nuremberga (1493), bem como diversas Bíblias ou a primeira Enciclopédia (conhecida como de Diderot et D’Alembert), os Livros de Horas iluminados do séc. XV e ainda um importante núcleo de partituras musicais de autores portugueses e estrangeiros, como Marcos Portugal, J. de Sousa, João José Baldi, entre outros, especialmente escritas para o conjunto dos seis órgãos históricos da Basílica. A atestar a importância desta coleção, uma Bula concedida pelo Papa Bento XIV em 1754, que para além de proibir, sob pena de excomunhão, o desvio ou empréstimo de obras impressas ou manuscritas sem licença do Rei de Portugal, concede-lhe autorização para incluir no seu acervo os livros proibidos pelo Index.