MAX OLIVEIRA

_D3_5357A MÚSICA COMO COMPANHEIRA

Produtor de espetáculos, coreógrafo premiado e professor universitário de dança, Max Oliveira ganhou já inúmeras competições europeias e mundiais com a sua crew, os Momentum Crew. Produtor empenhado em apresentar no nosso país o que de melhor sabe fazer, Max vai estrear brevemente, no Casino de Espinho, um novo espetáculo.

 Max Oliveira, dos Momentum Crew, não fazia ideia de que a dança ia tornar-se a sua vida. Quando atingiu a maioridade, Max foi viver para Espanha e foi aí que entrou para a universidade. Durante o seu percurso universitário passou por países como Inglaterra, Portugal e Espanha. Foi em Madrid que Max viu b-boying pela primeira vez ao vivo e aí finalmente percebeu o que, muito provavelmente, se viria a tornar a sua vida. Em 2003, foi no Porto que conheceu Mix, o b-boy com quem fundou o grupo de b-boying Momentum Crew – um caso de sucesso internacional. Performers Red Bull e Puma, os Momentum Crew atuaram recentemente no Teatro Nacional São João, sob encenação de Ricardo Pais, na peça Al Mada Nada, onde foram protagonistas na área da dança.

Levar a dança a outrosIMG_9502

Contudo, Max Oliveira não se fica apenas pela dança, nos últimos anos, tem sido também produtor de vários espetáculos. A última produção que teve em cena foi Tribal Dreams, um verdadeiro sucesso no grupo Casinos Solverde (Algarve e Espinho). A 29 de outubro sobe ao palco Exotic Dreams, a segunda parte do espetáculo. No Hotel Casino Chaves esteve em cena, em agosto de 2013, o show PORTVCALE (dedicado à portugalidade), que surgirá, também em breve, com uma nova edição. No dia 18 de outubro Max vai organizar e produzir a “Gala Mundial de Bboy”. Para 2015 está previsto estrear uma peça dedicada ao vinho e ao Douro.

IMG_9525Exotic Dreams: uma nova aposta

Uma família urbana, que vive num ambiente citadino, chega a casa, após mais um dia de trabalho. Um pai carrancudo, uma mãe neutra e uma filha fascinada com o mundo exótico e da natureza. O pai instala-se a ver televisão. Quando faz zapping, a menina fica presa a um canal sobre natureza e tribalismo. Contudo, vê-se forçada a ir dormir, pois o pai não quer a televisão sintonizada nesse canal, quer estar sozinho… A menina vai dormir… e sonha… com o que a faz sentir-se tão fascinada… Uma festa tribal, com percussão, rituais, celebração e muita energia. A menina entra na festa, diverte-se e sente-se a princesa da tribo… dança… o exotismo e alegria são contagiantes e conectam-se com coreografias impactantes. A menina sente-se rendida ao imaginário, numa mistura entre o primitivo e o futuro, a tecnologia está presente, as músicas variam do rudimentar para o sofisticado. No decorrer do sonho surge uma aventura tecnotribal, que é interrompida por seres estranhos, animais que não pertencem aos seres vivos conhecidos, são raros, movimentam-se de forma peculiar, são fortes, ágeis. Surge então uma nova tribo, caçadores com instinto predador, que parecem vindos de outro planeta, são tribais de uma tribo ainda por decifrar. Caçam de forma precisa e capturam uma presa, que é transportada para a zona de degustação tribal. Celebram a caça, num verdadeiro tributo à natureza. Eis que surge um feiticeiro africano, místico, dotado de poderes sobrenaturais. Dá a provar o seu “preparado” e a transe começa, todos veem o objeto voador. A coreografia de transe acontece e termina com a menina a virar a página neste livro de sonhos. Depois de muitas outras aventuras, onde a música, a dança e os efeitos especiais assumem um lugar de destaque, a menina acorda, sobressaltada… Percebe que são horas de ir para a escola, tem de sair de casa, tudo foi apenas um sonho, que acabou!