EM BOM PORTUGUÊS
A Escola Portuguesa de Macau (EPM) comemora este ano 15 anos de existência, um marco significativo para esta instituição prestigiante que mantém a herança e cultura portuguesa naquele território longínquo.
Depois da passagem de Macau para a China, em 1999, muitos se questionaram sobre a consistência do projeto da Escola Portuguesa, mas se dúvidas havia, depressa se dissiparam e esta instituição orgulha-se de comemorar, em 2013, 15 anos de existência. O rumo traçado foi certamente o mais correto, e prova disso são os muitos alunos que todos os anos saem desta escola e seguem a sua vida académica em universidades espalhadas por todo o mundo. Com Edith Silva na direção, a Escola Portuguesa de Macau soube procurar caminhos de excelência que atraíram alunos de diversas nacionalidades. Neste momento, são mais de vinte as que estão representadas no corpo estudantil da EPM, o que contribui para a internacionalização da própria escola e, consequentemente, o seu prestígio. No que toca ao corpo docente, sem ser extenso, reúne profissionais competentes que têm como único objetivo dotar os alunos das competências necessárias para enfrentar uma vida profissional com muito mérito. Embora designada Escola Portuguesa de Macau, o inglês revela-se a língua corrente e de comunicação.
O que mudou?
Ao longo destes 15 anos houve várias mudanças na Escola Portuguesa de Macau. Na altura da sua criação, a instituição seguiu praticamente na íntegra os currículos estabelecidos em Portugal, oferecendo como atividade extracurricular o ensino do Mandarim. Mas à medida que os anos foram passando, a escola foi procurando afirmar e aumentar o seu currículo. Uma altura marcante nessa afirmação foi a criação das duas vias, a A e a B, em 2005/2006, sendo que na via A a aprendizagem do Mandarim passou a ser obrigatória. Este cenário manteve-se até agora e o número de alunos a frequentar o Mandarim aumentou. Simultaneamente, foi proporcionado, desde 1999, aos alunos de língua materna chinesa e com mais dificuldades no português a frequência do Plano de Aperfeiçoamento Linguístico da Universidade de Coimbra. Por outro lado, houve também alterações ao conteúdo programático de algumas disciplinas, no sentido de o adaptar à realidade local. Como exemplo, note-se o caso da História e Geografia de Portugal e de Macau. Todos estes episódios foram importantes no desenho de um projeto curricular de escola, que teve sempre em conta a realidade local, a par de conteúdos programáticos relevantes.
Baile de finalistas 2013
Numa noite que ficará para sempre marcada na memória quer de professores quer de alunos e seus familiares, teve lugar no hotel MGM Macau, o jantar dos finalistas da Escola Portuguesa de Macau, em 2013. Este foi um evento magnífico que demonstrou o espírito de fraternidade e união existente entre todos os intervenientes.