VODAFONE

“A VODAFONE É UMA VERDADEIRA LOVE BRAND”

Aos 39 anos, Sara Oliveira é a nova diretora de Marca e Comunicação da Vodafone Portugal. Com grande experiência na gestão de marcas no mercado nacional e em mercados internacionais, Sara Oliveira destaca a responsabilidade do cargo e identifica a Vodafone como uma love brand.

 

Como encara o desafio da Direção de Marca e Comunicação da Vodafone Portugal?

Encaro com muito entusiasmo e, principalmente, com muita responsabilidade. A Vodafone Portugal é uma das empresas mais admiradas e inovadoras do nosso país. Tem uma excelente reputação de marca, uma dedicação ímpar aos seus clientes, uma capacidade de inovação tecnológica permanente e um trabalho de excelência na área de Responsabilidade Social, também operacionalizado pela Fundação Vodafone Portugal. A marca Vodafone tem um grande impacto em Portugal e é uma verdadeira love brand que não deixa ninguém indiferente. Por todas estas razões, o cargo de diretora de Marca e Comunicação é um grande desafio, exige muita responsabilidade e um enorme envolvimento pessoal e profissional. Manter e, se possível, reforçar a imagem da marca e promover a sua evolução à luz das características inovadoras da empresa e das necessidades atuais da indústria são os meus principais objetivos.

 

A Vodafone tem vindo a afirmar-se como marca líder no segmento jovem. Esta aposta é para manter?

É verdade que a Vodafone é líder destacada no segmento jovem, com mais de 60% de quota no mercado português, e o objetivo é manter essa liderança. A Vodafone aposta nesse segmento em várias vertentes, entre as quais se destacam a oferta Yorn e o investimento em áreas como a música e o cinema, sendo os exemplos mais emblemáticos dos últimos anos os festivais Vodafone Mexefest, Vodafone Paredes de Coura e Rock in Rio-Lisboa, a rádio Vodafone FM e a sala de cinema Vodafone. Com efeito, a música é uma área de eleição para atingir o target jovem, e a Vodafone tem pautado a sua presença por uma associação aos eventos que proporcionam um maior alinhamento com os valores da sua marca, apostando simultaneamente em ações de ativação diferenciadoras. São excelentes exemplos os premiados festivais de música, assim como as inovadoras rádio e sala de cinema Vodafone. Também o Rock in Rio-Lisboa tem um papel importante na aposta na música, sendo a Vodafone o patrocinador principal da edição de 2014, que assinala os 10 anos do maior evento de música e entretenimento do mundo.

 

A Vodafone também tem uma presença muito ativa na área do cinema. É outra forma de chegar ao público jovem?

Sim, embora o cinema tenha um público mais abrangente do que os festivais de música. A aposta da Vodafone no cinema não é nova, como o prova o sucesso da solução Vodafone m.Ticket que permite a compra de bilhetes de cinema no telemóvel, sem necessidade de deslocação às bilheteiras, assim como o acesso direto a mais de 200 salas de cinema do país. O projeto mais recente foi a abertura da sala Vodafone, no @Cinema Saldanha Residence, em Lisboa, em dezembro de 2013. A sala de cinema Vodafone está equipada com a mais avançada tecnologia disponível em Portugal e proporciona aos espetadores experiências marcantes e inéditas com uma imersão nunca antes vivida em cinema. É a primeira no país equipada com o inovador sistema Dolby Atmos e inaugurou um novo conceito de sala de cinema, que alia um ambiente cosmopolita e contemporâneo à melhor tecnologia de som e imagem, pelo preço único de 4 euros em todos os dias da semana.

 

Qual é a perceção que o mercado tem neste momento do serviço de televisão e internet fixa da Vodafone Portugal?

O Vodafone Tv Net Voz mantém o reconhecimento sustentado como o melhor serviço de televisão e internet fixa em Portugal, e a Vodafone continua a inovar e a reforçar cada vez mais esta oferta, fazendo uma clara aposta no aumento da cobertura da sua rede de fibra e no lançamento de uma série de novos serviços, aplicações e funções que o diferenciam. A qualidade do serviço de televisão da Vodafone tem vindo a ser reconhecida pelo mercado e por estudos independentes, como o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, no qual a Vodafone apresenta os índices mais elevados de satisfação na generalidade dos parâmetros analisados. Dada a elevada qualidade do serviço e o sucesso da estratégia prosseguida, o número de clientes do serviço fixo de televisão da Vodafone tem vindo a aumentar, o que tem permitido o crescimento consistente, que irá continuar, da quota da Vodafone no mercado de televisão em Portugal e o reforço da sua posição enquanto operador global de telecomunicações.

 

Apesar de ter uma presença nacional muito forte, a Vodafone é uma empresa multinacional. Que outras experiências teve em contexto internacional?

A Unilever deu-me a possibilidade de tirar um ano sabático nos Estados Unidos (Boston), onde fui membro da PAPS (Portuguese-American Post-graduate Society), tendo chegado a desempenhar o cargo de vice-presidente. Durante a minha estada naquele país participei em vários cursos no MIT e na Harvard Extension School. Foi um tempo de aprendizagem muito rico no plano profissional e cultural. Depois fui para Paris, pela Unilever, trabalhar na Pepsi Lipton International, uma joint-venture entre a Unilever e a Pepsico, para gerir o negócio da Lipton Ice Tea. Fiquei responsável pelo desenvolvimento de uma nova plataforma de chá verde, com lançamento na América Latina (Peru e México) e na Arábia Saudita. Aprendi o espírito que caracteriza o trabalho numa start-up com a flexibilidade e intensidade exigidas. Aprendi, também, a construir equipas à distância, experiência e conhecimento que mais tarde foram fundamentais para o meu trabalho na Gallo WorldWide. No regresso a Portugal, tive como grande desafio o projeto de internacionalização da marca Gallo, na Gallo WorldWide. Destaco, como passos marcantes deste projeto, o lançamento da marca na China e na Rússia e a sua ativação no Brasil, o principal mercado da marca.

 

Qual a sua maior ambição profissional?

Fazer sempre cada vez mais e melhor: dar qualidade, eficácia e valor acrescentado ao meu trabalho, às minhas funções e à minha empresa.

 

Que desafios se colocam a um profissional que queira triunfar no atual contexto empresarial?

No ambiente adverso que Portugal atravessa, é preciso ter a capacidade de não passar a ambição para segundo plano e cultivar a capacidade de adaptação a diferentes realidades. Temos de demonstrar competência, confiança e credibilidade. O gestor, hoje mais do que nunca, precisa de ter uma visão lúcida e um conhecimento profundo do negócio, objetivos claros, recursos humanos motivados e identificados com os objetivos, assim como resiliência às dificuldades a ultrapassar para alcançar o sucesso.