MOBILIDADE EM LISBOA
Pedalar pelo meio ambiente, pela qualidade de vida, pela consciência solidária, pela mobilidade em Lisboa, são estas as premissas que deram origem ao projeto da EMEL de disponibilizar bicicletas aos lisboetas.
À semelhança de outras capitais europeias e de inúmeras cidades mundiais, Lisboa pretende apostar numa rede de bicicletas urbanas de uso partilhado, complementar ao transporte público. Esta rede vai permitir um acesso generalizado da população a bicicletas urbanas, de uso livre, mediante um pagamento diário, mensal ou anual. Este uso poderá alterar a forma como muitos lisboetas se deslocam no interior da cidade e, por essa razão, tornar Lisboa uma cidade pró-ambiente. O investimento na aquisição, implementação e operação do sistema de bicicletas públicas partilhadas em Lisboa é de 23 milhões de euros, segundo o valor do contrato entre a EMEL e a Orbita, empresa portuguesa fornecedora de bicicletas. O contrato propõe o fornecimento de bicicletas, o fornecimento e instalação de estações, a manutenção e limpeza das bicicletas, das estações e das docas, entre outros pontos. O sistema de bicicletas públicas partilhadas vai contar com uma frota de 1410 bicicletas. A localização definitiva das estações ainda não foi definida. Numa primeira fase será implementado um mínimo de 10 e um máximo de 20 estações e respetivas bicicletas (tradicionais ou elétricas). O contrato tem a duração de 108 meses (nove anos) para a implementação deste projeto, por se considerar que o benefício económico resultante do elevado investimento e vida útil das bicicletas justifica um prazo alargado, por se tratar de um serviço inovador de transporte urbano cuja adesão pode demorar e o facto da implementação da rede exigir alterações com impacto no espaço público.