“ESPERAMOS CONTINUAR A CRESCER SUSTENTADAMENTE, COMO SE TEM VINDO A REGISTAR AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS”
Com uma história ímpar, com mais de 100 anos de existência, e com um percurso marcado pela experiência e resiliência de quatro gerações da mesma família, a Anselmo 1910 é uma casa joalheira que representa as melhores marcas internacionais de relojoaria e joalharia e que conta, ainda, com a sua própria coleção de joias. Em entrevista à FRONTLINE, Nuno Torres, CEO da empresa, falou da trajetória da Anselmo 1910 e dos projetos para o futuro.
Como define a Anselmo 1910?
A Anselmo 1910 é uma casa joalheira com uma história ímpar de mais de 100 anos de experiência e know-how acumulado, que representa as melhores marcas internacionais de relojoaria e joalharia, para além da sua coleção própria de joias.
Qual o percurso de uma marca que conta já com mais de 100 anos de existência?
É um percurso que conta com a experiência e resiliência de quatro gerações da mesma família. O atual dono é bisneto do fundador da empresa, Anselmo dos Santos Torres, homem de grande visão, que fundou a empresa em Torres Vedras, em 1910. Foi o fundador que abriu a primeira loja em Lisboa, tendo a empresa concentrado o seu negócio em Torres Vedras nas 2.ª e 3.ª gerações. Na década de 90 do século passado, a quarta geração tornaria a Lisboa, contando atualmente com duas joalharias em Torres Vedras, na Baixa da cidade, o local da fundação, e no Arena Shopping, e outras duas em Lisboa, no Amoreiras Shopping e no Centro Comercial Colombo.
O que distingue a Anselmo 1910 das outras marcas de relojoaria e joalharia?
Os seus 105 anos de história, a sua coleção própria de joalharia, com coleções de design próprio e peças únicas, a seleção de marcas internacionais, bem como o serviço e a qualidade que oferece aos seus clientes, alguns deles de famílias que temos o prazer de aconselhar há várias gerações.
Se pudesse definir a vossa estratégia numa só palavra, o que diria?
Como tem sido o ano de 2015 para a vossa empresa, em termos de faturação?
Em linha com 2014.
Se tivesse que escolher um momento marcante, de 2015, para a Anselmo 1910, qual seria? Porquê?
A entrega do prémio especial Anselmo 1910 à grande atriz Eunice Muñoz, uma pregadeira única em ouro rosa, especialmente concebida para o Prémio Carreira da Academia Portuguesa de Cinema, que foi entregue na cerimónia dos Prémios Sophia, em abril, no CCB.
Qual a vossa estratégia de crescimento para o próximo ano? Quanto esperam crescer em 2016?
Esperamos continuar a crescer sustentadamente, como se tem vindo a registar ao longo dos últimos anos.
Quais as principais dificuldades que um negócio como este enfrenta em Portugal?
A perda de confiança resultante do processo de ajustamento financeiro a que estivemos sujeitos. Em contrapartida, o maior dinamismo comercial e turístico da cidade de Lisboa tem-nos proporcionado novos negócios com clientes internacionais.
Que marcas representam? Porquê a escolha das mesmas?
Principalmente, marcas de qualidade internacional e que têm uma estratégia de distribuição muito seletiva, como a Piaget, a Panerai, a Jaeger-LeCoultre, a Pasquale Bruni, entre outras. De entre estas, destaque para a Giuliano Mazzuoli, marca de relojoaria de design italiano, que representamos em exclusivo em Portugal. De resto, o próprio Giuliano Mazzuoli esteve recentemente entre nós para a apresentação do novo relógio Carrara, cuja caixa é produzida no mármore utilizado por Miguel Ângelo nas suas obras de arte.
Quais são, atualmente, os vossos produtos mais importantes? Porquê?
A nossa coleção própria de joias destaca-se de entre as demais, por incluir produtos únicos elaborados com a criatividade e o know-how nacionais. Contudo, marcas como a Panerai, a Piaget, a Jaeger-LeCoultre, a Omega ou a Montblanc têm também um peso importante no negócio.
Quão importante foi para a Anselmo 1910, este ano, o lançamento do relógio com design de Giuliano Mazzuoli?
Giuliano Mazzuoli é um designer de relógios e canetas muito criativo, que surpreende sempre pela originalidade dos seus conceitos e pela capacidade que tem para transpor ideias de outras áreas para a relojoaria e para a escrita. Identificamo-nos muito com ele e orgulhamo-nos de ser o seu representante em Portugal.
Qual foi a joia mais exuberante que já venderam?
Uma peça única concebida para o centenário da empresa, em 2010. Um magnífico anel em ouro branco com diamantes.
Sabemos que a Anselmo 1910 também é um forte apoiante da arte. Que projetos estão a apoiar neste momento?
Desde 2014 que somos o parceiro principal da Academia Portuguesa de Cinema nos Prémios Sophia, responsáveis pelos respetivos troféus, pelos prémios especiais Anselmo 1910 e marcando uma presença importante na gala anual. Em novembro próximo, estaremos a apoiar a 2.ª edição dos Sophia Estudante, a que a Academia pretende dar cada vez mais destaque. Esta é uma iniciativa que pretende incentivar a produção cinematográfica a partir da faculdade, criando maior conhecimento para o futuro do cinema português. Somos também mecenas da Gulbenkian, ao apoiar na temporada 2015/16, que agora começa, o ciclo de música de câmara.
O que poderemos esperar no futuro da Anselmo 1910?
Mais um século de história, com muitas propostas de produtos e serviços de qualidade.