CRESCIMENTO DE MACAU

MUDAR A FACE ECONÓMICA DE MACAU

 

Apostar na inovação, na alta tecnologia, na educação ou na ecologia: formas de transformar a face económica de uma região muito dependente do turismo e do jogo.

 

Até ao final da segunda década do século XXI, o Delta do Rio das Pérolas, onde se situa a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), quer tornar-se uma potência económica capaz de competir com mercados internacionais e tornar-se o centro avançado da economia chinesa, onde se insere. As apostas serão feitas na inovação, na alta tecnologia, na prestação de serviços e no setor financeiro, embora os setores tradicionais, como o jogo, as atividades hoteleiras ou a restauração, continuem a estar no topo das prioridades. A forte componente turística desta economia trouxe também uma aposta em novas unidades hoteleiras, o que se traduziu, no primeiro trimestre deste ano, num aumento de 17% no número de trabalhadores do setor hoteleiro e de restaurantes. Segundo o estudo da Direção de Serviços de Estatística e Censos, a abertura de hotéis no centro financeiro levou à criação de mais de 63 mil postos de trabalho. Entre as unidades inauguradas recentemente, destaque para o Conrad Macau, que abriu em Abril e que sera seguido em setembro pelo Sheraton Macau Hotel.

 

Uma face mais limpa

Após mais de 30 anos de transformação industrial, com os campos a darem lugar a milhares de unidades fabris, prédios, hotéis e casinos luminosos, Macau quer agora voltar a mudar a sua face económica. A ideia é que ela se torne mais limpa através da conservação de recursos e reciclagens de resíduos, implementação de eco-veículos e educação ambiental, mas também com a criação de um ambiente mais habitável, com bairros ecológicos de baixo nível de consumo de energia. (…)