6 ANOS DE REVISTA FRONTLINE

Já lá vão praticamente seis anos desde que a FRONTLINE foi lançada, em abril de 2008. Projeto editorial que se deu à estampa em plena crise financeira que abalou os alicerces da economia mundial, nunca conheceu um mundo melhor, mas garantidamente contribuiu, com cimentados valores de ética editorial, para uma melhor compreensão destes tempos conturbados, de ansiedade, de medo e incerteza, mas também de esperança. Os seus textos, os seus artigos, as suas entrevistas, são mosaicos de uma realidade mais vasta, complexa, em constante e nem sempre apreensível mudança, mas têm constituído, pela diversidade de análise dos pontos de vista expressos e opiniões em confronto, importante peça para o entendimento da realidade deste nosso quotidiano, quer no plano político, económico, social e cultural, ou em tantos outros domínios da intervenção do homem. Nesta curta retrospetiva destes seis anos passados, que aqui apresentamos, cabe ainda uma importante palavra de agradecimento a todos os que ajudaram a consolidar este projeto editorial, com destaque para os nossos apoiantes, as muitas marcas presentes nas nossas páginas desde o primeiro momento e, naturalmente, para os nossos leitores, pela confiança depositada e sempre renovada na nossa palavra.

 

O valor da palavra

Desde o primeiro número da FRONTLINE houve a preocupação editorial de trazer para as suas capas figuras de indiscutível valor, afirmação e intervenção nas mais diferentes áreas da sociedade portuguesa, contribuindo, deste modo, para uma melhor perceção da nossa realidade atual e futura. Nesta lógica, políticos, empresários, economistas, bastonários, entre muitas outras personalidades, constituem hoje uma galeria de notáveis da revista que já acolheu, só na esfera política, Presidentes da República, ministros e secretários de Estado, dos mais diversos quadrantes ideológicos. E mesmo num quadro vasto, há sempre alguns momentos mais significativos que, de uma forma ou de outra, marcam editorialmente um projeto, como foi o caso da entrevista dos 50 anos do ministro Paulo Macedo e a última entrevista dada por Teixeira dos Santos, quando ministro das Finanças, antes de apresentar a sua demissão do Governo Sócrates.