Os Xutos & Pontapés, uma das bandas mais importantes do panorama nacional, brindam mais uma vez o seus fãs com um vinho por altura do Natal. A Herdade São Miguel foi novamente escolhida para este projecto e participa na elaboração desta edição limitada, que será posta à venda nos hipermercados Modelo e Continente, e que conta com 6 mil garrafas, comercializadas em embalagem dupla.
Adquirida por Alexandre Relvas em 1997, a Herdade São Miguel tem cerca de 175 hectares de área total, dos quais 35 são de vinha plantada em solos franco-argilosos, derivados de xisto. Graças ao seu crescimento, a herdade tem vindo, ao longo dos anos, a estabelecer acordos de fornecimento com viticultores alentejanos, pelo que existem vários pólos de produção, todos no Norte Alentejano, onde são privilegiados solos esqueléticos, de preferência xistosos e graníticos. No centro da herdade encontra-se a adega. Construída em 2003, foi concebida para transformar anualmente um milhão de quilos de uvas com o respeito máximo pela sua genuinidade. Também neste ano foi lançada a primeira marca de vinho, com 26 mil garrafas. Hoje com 22 trabalhadores, a herdade exporta para cerca de 25 países, nomeadamente Estados Unidos, Bélgica, Brasil, Polónia, entre outros.
Pela qualidade dos vinhos e por todo o trabalho desenvolvido, os Xutos & Pontapés escolheram, pelo segundo ano consecutivo, a Herdade São Miguel para produzir o seu vinho de Natal. Na opinião de Alexandre Relvas, responsável pelo departamento de Produção, “esta é uma excelente oportunidade e é também algo bastante prestigiante para a empresa”, uma vez que um grupo musical com 35 anos de história escolheu a herdade para desenvolver este projecto em que todos os elementos da banda se envolveram directamente, nomeadamente na elaboração do lote, na imagem do rótulo e na escolha da caixa. O vinho deste ano exprime exactamente a personalidade dos Xutos & Pontapés e foi elaborado a partir das castas de excelência Touriga Nacional, Touriga Franca e Cabernet Sauvignon, da colheita de 2010. Tal como revela Alexandre Relvas, “a sua qualidade é semelhante à qualidade musical do grupo”. Na opinião do enólogo Nuno Franco, este “é um vinho que vai dar que falar”, uma vez que, em termos de notas de prova, tem uma grande complexidade, está muito bem em termos de boca e apresenta taninos redondos e sem arestas. Dependendo da escolha do consumidor, está preparado para ser degustado já ou então pode ainda esperar mais dois ou três anos. Já para os Xutos & Pontapés, o lote final – escolhido à imagem do grupo – revela-se “não muito leve e bem-disposto”, sendo ideal para ser aberto “na companhia dos amigos”.