EXCELÊNCIA NO FEMININO
O Prémio Femina 2016 agracia mulheres notáveis, oriundas de Portugal, dos países de expressão portuguesa, das comunidades portuguesas e lusófonas e luso-descendentes, que se tenham distinguido com mérito ao nível profissional, cultural e humanitário no mundo, quer pelo conhecimento, quer pelo seu relacionamento com outras culturas.
O Prémio Femina, promovido pela Matriz Portuguesa, uma instituição sem fins lucrativos criada para o desenvolvimento da cultura e do conhecimento, foi criado em 2010 para distinguir mulheres notáveis que se destacaram em diferentes áreas. A atribuição dos prémios é feita por uma comissão de honra, constituída exclusivamente por homens – reconhecendo, assim, o valor e excelência destas mulheres, na sociedade portuguesa moderna e evoluída, como seus pares de pleno direito. Desta comissão fazem parte o fundador do prémio Femina e presidente da Matriz Portuguesa, João Micael, o politólogo e conselheiro de Estado Adriano Moreira e o ator Ruy de Carvalho. Este prémio tem como inspiração a infanta D. Maria de Portugal, patrona da Matriz Portuguesa – MPADC – Associação para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento, última descendente de Dom Manuel I, digna representante da Era de Ouro de Portugal e extraordinária mecenas das Artes e Ciências. A insígnia do Prémio Femina foi criada por Américo Raposo A cerimónia de entrega dos Prémios terá lugar, no dia 22 de outubro, no Salão das Naus, no Hotel Palácio do Governador, antigo Palácio do Governador da Torre de Belém, em Lisboa.
Distinções merecidas
O prémio Femina de Honra 2016 foi atribuído à embaixadora Ana Martinho, atual secretária-geral do ministério dos Negócios Estrangeiros e presidente da Comissão Nacional da Unesco, “a primeira mulher a assumir o posto mais importante da diplomacia portuguesa”, anunciou a instituição Matriz Portuguesa sobre o galardão, que distingue mais quatro mulheres. O galardão será ainda entregue à pintora Isabel Nunes, por mérito nas artes plásticas e visuais; à médica Maria João Quintela, por mérito nas ciências: literatura científica; à psicóloga dos Médicos Sem Fronteiras Maria Palha, por méritos relevantes na excelência profissional e por ter contribuído para o prestígio de Portugal e da lusofonia: actos de humanitarismo em prol da dignidade e direitos do ser humano; e ainda à jornalista e escritora brasileira Nysse Arruda, pela divulgação da cultura de matriz portuguesa no estrangeiro e na lusofonia.